Imagem: jcomp / freepik
Faltando 30 dias para a Black Friday, os golpes estão cada vez mais perto dos consumidores, e uma das principais armadilhas utilizadas pelos golpistas são anúncios com grande desconto.
A emoção de encontrar o produto desejado em oferta faz o consumidor agir rapidamente e por impulso, realizando pagamentos e envio de dados com mais desatenção.
Entre os consumidores que vão aproveitar o período, muitos devem utilizar o sistema de pagamento instantâneo (PIX) que, no ano passado, chegou a movimentar cerca de 24 bilhões de transações, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos.
O valor superou as transações com cartão de débito, boleto, DOC, TED e cheques somados.
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No entanto, todas as semanas, novos tipos de fraudes surgem de forma mais criativa e melhor estruturadas por parte dos criminosos.
Atualmente, um novo golpe do PIX tem causado transtornos à população, fazendo o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) notificar diversos bancos a respeito das falhas de segurança detectadas nos aplicativos.
O novo golpe foi detectado em janeiro deste ano, mas já causou um grande prejuízo: é a segunda fraude mais registrada no Brasil em 2023.
Conhecido como “Golpe da Mão Fantasma”, a tática é uma das mais perigosas e difíceis de detectar. Com o uso de links suspeitos, principalmente envolvendo bancos, o golpe visa ter o controle remoto do smartphone.
Dessa forma, o criminoso poderá acessar informações importantes, incluindo dados bancários. A prática consiste em enviar links suspeitos, principalmente de bancos, com alerta para atualização ou tentativa de invasão até um vírus ser instalado no celular da vítima.
O golpista ainda pode sugerir por meio do celular que o usuário instale outros arquivos ou aplicativos para conseguir o acesso. A partir disso, a vítima pode notar movimentações sendo realizadas na tela – por isso o nome “mão fantasma”.
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Para a Black Friday de 2023, Guilherme Bacellar, que é pesquisador de cibersegurança e fraudes da Unico, empresa especializada em identidade digital, faz um importante alerta aos consumidores:
“Neste ano, veremos fraudadores agindo nas duas pontas, acessando contas dos consumidores e, ao mesmo tempo, criando lojas. É preciso ficar atento às falsas notificações e falsos aplicativos. Um tipo de invasão que vem se repetindo é o envio de um aviso para o celular, informando necessário realizar uma atualização do WhatsApp ou outro app para uma nova versão. Ao clicar no comando para atualizar, instala-se um programa malicioso que analisa as informações e comportamento da conta da vítima”, explica.
O consumidor precisa ficar atento aos links que clica e em lojas com número de vendas inferior a mil produtos.
Podemos ver também muitos sites que enganam consumidores gerando um erro de pagamento no cartão para oferecer o pagamento via PIX, por meio de QR Code. O consumidor pode cair e nunca ver a cor do produto”, comenta Bacellar.
Hoje, a fraude acontece em duas pontas: com quem compra e quem vende.
Os perfis e contas falsas que vão atuar na Black Friday começaram a aparecer já em setembro, pelo menos, para flertar gradualmente com o consumidor por meio das ofertas.
Só de janeiro a setembro de 2023, o Unico Check, solução desenvolvida pela Unico para autenticação de identidade, validou mais de 170 milhões de transações e evitou cerca de 3 milhões de tentativas de fraudes.
A solução tem um ecossistema forte de autenticação por biometria facial, incluindo prova de vida com interação.
“A biometria facial é, hoje, um dos sistemas mais seguros contra fraudes de acesso a dispositivos digitais. Além disso, permite acesso a serviços e produtos com forte proteção de dados. Há, pelo menos, cinco camadas de segurança, que garantem uma assertividade de 99% e uma experiência fluída e bem-sucedida ao consumidor”, explica Bacellar.
Do lado das instituições bancárias e varejistas, é um momento de alerta para prevenção de fraudes onde começa a aumentar a emissão de cartão de crédito, solicitação de empréstimos ou crédito, troca de senha do usuário.
Em marketplaces, por exemplo, aumenta o surgimento de lojas fantasmas, ao mesmo tempo que golpes de phishing por e-mail ou por links patrocinados no Instagram também ocorrem para capturar dados dos consumidores.
“Ainda temos na lista de golpes a criação de novos cartões de créditos por meio de uma conta laranja, lojas online fantasmas e sites falsos, envio de e-mails e mensagens no Whatsapp com links maliciosos para realização de cadastros. Todas essas e outras ações aumentam na época promocional com intuito de furtar os dados de milhares de usuários”, pontua Bacellar.
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