Foto: freepik
Apenas 43,6% das crianças do 2º ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas no país em 2021, de acordo com os resultados inéditos da pesquisa Alfabetiza Brasil, realizada pelo Ministério da Educação (MEC).
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) em Brasília, durante um evento com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios.
A pesquisa também revelou uma queda na porcentagem de crianças alfabetizadas em comparação com 2019, quando mais de 60% das crianças eram consideradas alfabetizadas.
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que é crucial garantir a alfabetização das crianças na idade adequada, pois a falta desse processo tem consequências negativas, como aumento da evasão escolar, reprovação e desistência.
Ele ressaltou a importância de assegurar o direito de todas as crianças de frequentarem a escola e concluírem o ensino básico completo.
O ministro destacou que o Estado brasileiro tem a responsabilidade de garantir esse direito a todas as crianças do país.
A pesquisa utilizou a contribuição de professoras de alfabetização e especialistas da área para definir o conceito de alfabetização para os propósitos do estudo, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Dessa forma, considerou-se como alunos alfabetizados aqueles que atendem a um “padrão associado a habilidades básicas de leitura e escrita, conforme estabelecido pelos sistemas de avaliação de estados e municípios”.
Os critérios incluíam:
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Durante o encontro, o ministro Camilo Santana enfatizou que a alfabetização é uma das principais prioridades do governo federal.
Ele mencionou que em breve será lançado um “amplo pacto nacional pela alfabetização das crianças na idade adequada”, porém a data exata para o lançamento do programa ainda não foi divulgada.
O ministro ressaltou que essa iniciativa é resultado de experiências anteriores que foram realizadas em diversos municípios e estados do Brasil, as quais têm se fortalecido a cada ano.
Embora não tenha fornecido muitos detalhes, ele afirmou que essa política foi elaborada por meio de diálogos com secretários municipais de educação e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
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