Está em trâmite no Senado Federal o Projeto de Lei (PL 1.507/2021) que prevê a criação de um auxílio financeiro às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza para a compra de gás de cozinha.
O projeto de Lei foi apresentado pelo Senador, Paulo Paim, e conforme texto o benefício seria pago aos cidadãos a cada dois meses. O valor do benefício deve ser correspondente ao preço médio da venda do botijão de gás de 13kg, conforme o mesmo seja definido mensalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Defesa de Paim
Em defesa a criação e viabilização do auxílio gás, o senador Paulo Paim, alega que a crise econômica e social enfrentada pelo país, somando ao agravamento da pandemia da Covid-19 bem como o aumento do desemprego e preço do gás “levou milhões de famílias a ter de usar outras fontes de energia, como a lenha e restos de madeira, que, além de poluentes, degradam ainda mais a natureza”.
Para Paim, na situação atual as famílias que estejam em situação de pobreza e extrema pobreza enfrentam a situação de “escolher entre o alimento e o gás, não sendo possível acessar ambos”.
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Quem será beneficiado?
O texto prevê que para ser contemplado com o auxílio gás as famílias precisam atender pelo menos uma das seguintes condições:
- Estar inscrita no CadÚnico e ter renda mensal per capita menor ou igual a meio salário; ou
- Ter como responsável segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertença à família de baixa renda; ou
- Inscritos no Benefício de Prestação Continuada (tanto para idosos acima de 65 anos quanto para deficientes)
Através da medida a operacionalização da medida acontecerá por meio das instituições financeiras públicas federais que estarão autorizadas a realizar o pagamento do benefício através da conta poupança social digital aberta automaticamente em nome dos beneficiários que poderá ser acessada pelo aplicativo Caixa Tem.
Por fim, o projeto permite ainda receber o benefício cumulativamente com outros programas sociais de transferência de renda dos governos federal, estadual, distrital e municipal. A única exceção, no entanto, diz respeito ao caso de auxílio com idêntica finalidade.
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