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MEI: Banco x Cooperativa de Crédito, qual a melhor opção?

Conta corrente, poupança, cartões de débito e crédito, pagamentos, aplicações, etc. Uma cooperativa financeira pode oferecer tudo isso e muito mais. Então, qual a diferença entre as cooperativas financeiras (também chamadas cooperativas de crédito) e os bancos comuns?

Se você ainda não conhece as cooperativas financeiras, talvez não saiba que você pode ser dono do seu próprio banco. Isso mesmo. Nas cooperativas, os cooperados são os donos do negócio. E ainda têm muito mais vantagens.

Confira, a seguir as principais diferenças:

Nas cooperativas, quem mandam são os cooperados

Os bancos, em geral, são controlados por um grupo de acionistas que visam o lucro próprio.

As cooperativas financeiras, por outro lado, são constituídas pelos próprios cooperados para atender seus interesses. Assim, todos os associados têm participação econômica na instituição, adquirindo quotas do negócio ao associar-se.

Além disso, nas cooperativas, cada cooperado tem um voto. As decisões são tomadas de forma democrática, em Assembléias Gerais, por todos aqueles que usufruem dos produtos e serviços financeiros da cooperativa, os cooperados (que são, simultaneamente, os donos do negócio).

Ou seja, diferente dos bancos em que os clientes não influenciam nos produtos, nas cooperativas financeiras, os cooperados participam ativamente das decisões, podem acessar informações, pedir esclarecimentos, opinar e votar, além de operar com a cooperativa e usufruir de seus produtos e serviços.

Cooperativas não têm fins lucrativos

Essa é uma diferença crucial entre bancos e cooperativas financeiras. Afinal, as cooperativas são formadas, não com objetivo de lucro, mas para trazer mais vantagens a todos os seus associados na administração de seus patrimônios financeiros.

Dessa forma, como as cooperativas não visam lucro, os resultados positivos (sobras) são distribuídos conforme a participação de cada cooperado na instituição. Uma vantagem extra de ser associado ao negócio.

Além disso, por não objetivarem o lucro, as cooperativas também conseguem cobrar taxas menores de seus associados pelos mesmos produtos e serviços financeiros oferecidos por um banco comum (contas, empréstimos, financiamentos, investimentos, etc.).

Cooperativas interessam-se pela comunidade

Outra diferença fundamental entre as cooperativas e os bancos comuns é que as instituições cooperativistas têm papel significativo no desenvolvimento das comunidades onde estão instaladas, devido aos próprios princípios que guiam o cooperativismo.

Para começar, as cooperativas têm por diretriz promover a “Educação, formação e informação”, além de atuar com “Intercooperação”, cultivando boas relações e contribuindo para o progresso de seus cooperados e parceiros.

Além disso, as cooperativas também têm como princípio o “Interesse pela Comunidade”, que orienta essas instituições a criarem soluções de negócios e apoiarem ações humanitárias e socioambientalmente sustentáveis, voltadas ao desenvolvimento das comunidades onde estão instaladas, respeitando as peculiaridades sociais e a vocação econômica local.

Isto é, as cooperativas não atuam apenas em interesse de seus cooperados, como também reconhecem os benefícios de atuar em prol do desenvolvimento da comunidade. No caso das cooperativas financeiras, por exemplo, é notável a relevância dessas instituições no sentido de promover o acesso mais facilitado ao crédito, incentivando uma melhor distribuição de renda e favorecendo a movimentação econômica de uma forma geral.

Rede de atendimento e canais online

Devido aos valores mais justos e humanos demonstrados pelo cooperativismo, há quem associe essas instituições apenas a pequenas comunidades e cidades do interior.

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Porém, é bom saber que as instituições cooperativas já formam a segunda maior rede brasileira de atendimento e serviços bancários, com mais de 5.000 pontos de atendimento.

Além da progressiva ampliação de disponibilidade nos atendimentos presenciais pelo país, as cooperativas também têm investido no oferecimento de canais online e aplicativos digitais, para facilitar comunicações, transações, etc.

Um bom exemplo disso é o aplicativo para mobile banking do maior sistema cooperativo financeiro do país, o Sicoob, reconhecido por lançar (antes de qualquer banco) diversas funcionalidades inéditas no Sistema Financeiro Nacional, como o acesso por digital, a integração com aplicativos de mapas e o acesso por smartwatches (relógios digitais).

Dessa forma, as cooperativas financeiras mostram-se cada dia mais próximas de seus cooperados, em todas as regiões, e cada vez mais competitivas, mantendo-se fiéis aos seus princípios e ao propósito de buscar o benefício geral.

Agora basta você escolher!  Via http://www.oseudinheirovalemais.com.br/

Ricardo de Freitas

Ricardo de Freitas possui uma trajetória multifacetada, ele acumula experiências como jornalista, CEO e CMO, tendo atuado em grandes empresas de software no Brasil. Atualmente, lidera o grupo que engloba as empresas Banconta, Creditook e MEI360, focadas em soluções financeiras e contábeis para micro e pequenas empresas. Sua expertise em marketing se reflete em sua obra literária: "A Revolução do Marketing para Empresas Contábeis": Neste livro, Ricardo de Freitas compartilha suas visões e estratégias sobre como as empresas contábeis podem se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, utilizando o marketing digital como ferramenta de crescimento.

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