MEI

MEI ou CLT? Saiba a melhor opção!

Milhões de profissionais ficam em dúvida diariamente se permanecem nos seus empregos de carteira assinada sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou se largam o trabalho para atuar exclusivamente como Microempreendedor Individual (MEI).

Primeiramente, é preciso destacar que o MEI pode trabalhar de carteira assinada, mas em caso de demissão, se ele estiver faturando pelo menos 1 salário mínimo, ele pode perder o seguro-desemprego.

Existem diversos pontos que um trabalhador tem que analisar antes de se arriscar atuando somente como empreendedor.

Analisando os cenários

MEI virar CLT: Se você atua como Microempreendedor e a sua renda não está sendo suficiente para manter a sua família, ou você fatura muito em alguns meses, mas o mesmo não acontece nos outros meses, um emprego de carteira assinada pode ser uma boa opção. 

Será possível manter o seu negócio e levar segurança para a sua família. Mas se você é estável financeiramente e o MEI é suficiente, então, tudo bem, continuar empreendendo pode ser uma boa opção.

CLT se tornar apenas MEI: Se você tem um bom faturamento no seu MEI e quer abandonar seu emprego, tenha paciência, não faça isso por conta de um mês ou um período de boas vendas.

O MEI pode ser muito incerto, espere um período de alguns meses, monte uma reserva e veja como anda o faturamento do empreendimento. Lembrando, nesta situação (com faturamento suficiente para o sustento da sua família) você perde o seguro-desemprego.

Sair do emprego sem pensar pode expor o seu grupo familiar a uma insegurança financeira que o empreendedorismo pode proporcionar em alguns períodos. Se possível, continue no seu emprego e contrate alguém para trabalhar para você por um período ou apenas aguarde um tempo.

MEI ou CLT?

A resposta é: depende, você precisa analisar e decidir. A carteira assinada te garante todos os direitos trabalhistas previstos na CLT, um contrato por tempo indeterminado é uma das melhores coisas para um trabalhador. Se não for exaustivo, empreenda, mas mantenha o seu emprego até seu negócio te proporcionar rendimentos confiáveis.

Olhe para sua vida financeira, compare o faturamento do seu negócio e quanto você ganha no seu trabalho, monte uma reserva de emergência por pelo menos 6 meses e aí tome a sua decisão.

Não faça nada pela emoção ou por conselhos de outras pessoas, isso pode te prejudicar. O MEI proporciona benefícios previdenciários, mas se você não vender, não existe renda e se vender pouco você terá que sobreviver com aquele valor. Apenas tenha paciência, monte sua reserva e faça tudo da melhor maneira possível.

Wanessa

Redação Jornal Contábil

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