Um dos assuntos que tem mais chamado a atenção dos brasileiros neste início de ano é que, desde o dia 1 de janeiro, a Receita Federal passou a monitorar todas as transferências com valor superior a R$ 5 mil por mês para pessoas físicas.
No caso de pessoas jurídicas (CNPJs), que também incluem os microempreendedores individuais, o monitoramento passa a acontecer quando ocorrem transferências com limite superior a R$ 15 mil por mês.
O monitoramento também passou a incorporar pagamentos realizados via Pix, cartões de débito, bem como moedas eletrônicas ao escopo de fiscalização. Segundo o governo, o objetivo da medida é combater a sonegação fiscal do país.
Apesar de todas essas notícias com relação ao monitoramento de transações via Pix, cartões de débito entre outras, o que será que muda para o MEI? Será que ele pode ser atingido ao ponto de até mesmo ser excluído da categoria? Vamos entender isso agora!
Quem é MEI precisará ficar atento quanto às novas regras para evitar problemas fiscais. Afinal, como haverá ainda mais fiscalização, possíveis descuidos podem levar a algumas penalidades.
Diante desse cenário, a gestão financeira tanto do seu negócio quanto da sua vida pessoal deve ser muito bem executada, de modo a garantir que você não sofra com possíveis penalidades.
Para se precaver, existem algumas dicas muito úteis do que você pode fazer, confira:
Comece a separar o que é pessoal e o que é da empresa
Um dos passos mais importantes é separar as finanças pessoais das empresariais. Essa distinção evita confusões e facilita o controle sobre os ganhos e despesas do negócio, reduzindo o risco de problemas fiscais ou dificuldades em comprovar a origem dos valores.
Atenção com os registros financeiros
O MEI deve registrar todas as receitas e despesas, incluindo aquelas realizadas por meios digitais como Pix, cartões de crédito ou débito, e transferências bancárias. Manter um registro detalhado dessas movimentações ajuda a demonstrar a relação entre as atividades do negócio e os valores movimentados.
Emissão de notas fiscais
Embora a emissão de notas fiscais não seja obrigatória para vendas ou prestações de serviços a pessoas físicas, é indispensável ao lidar com outras empresas. Emitir notas fiscais regularmente ajuda a comprovar a origem das receitas e consequentemente evita que você sofra penalidades quanto ao monitoramento.
Atenção ao limite de faturamento anual
O MEI deve atente absolutamente ao limite de faturamento da categoria, que atualmente é de R$ 81 mil anuais. Ultrapassar esse valor pode obrigar a você a ter que migrar para outra categoria empresarial e consequentemente criar novas pendências junto a Receita Federal.
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