Imagem por @aunging / freepik
Sabemos que canudos, tampas e sacolas plásticas não são os únicos poluentes do nosso meio ambiente em deterioração. Mas por que tem sido tão importante nos últimos anos gerar ações e discussões sobre seu uso?
O motivo é simples e ao mesmo tempo muito preocupante: a alta frequência com que os usamos, a vida útil curta que eles têm e os danos ambientais que eles geram ao levar centenas de anos para se decompor. Os canudos plásticos ocupam o sétimo lugar entre os itens que compõem os resíduos domésticos, com grande presença nos oceanos; eles fazem parte das 8 milhões de toneladas de plástico que terminam nas profundezas do mar todos os anos e levam mais de 200 anos para biodegradar.
Em 2018, celebridades brasileiras lançaram a campanha #paredechupar, criada para alertar a população sobre o consumo crescente e desenfreado de materiais descartáveis, com foco no canudinho. Com o debate cada vez mais presente nas rodas de conversa, os vários movimentos derivados de proteção ao meio ambiente geraram uma mudança cultural interessante, mostrando que é possível mudar pequenos hábitos, como usar canudos reutilizáveis de metal, por exemplo.
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As leis de muitos países estão caminhando na direção de erradicar o plástico descartável ou coletar impostos para o seu uso, e o Brasil não é exceção. Em algumas cidades no Estado de São Paulo, a utilização de canudos de plástico já é proibida.
Grandes empresas também estão reforçando o tema. A Subway, por exemplo, lançou recentemente a campanha #nãosalvemoscanudos, propondo aos consumidores as possibilidades que eles têm: salvar os canudos ou o meio ambiente. Portanto, é um convite optar por não usar plásticos descartáveis e fazer parte da solução do problema. A rede de restaurantes também se compromete a reduzir em 50% o uso desses implementos e tampas plásticas em toda a América Latina até o final de 2020.
Por outro lado, também é essencial tomar ações corretivas, como limpeza e proteção da vida selvagem, entre centenas de outras. Mas, acima de tudo, nunca devemos parar de pensar no que mais é possível fazer. Quais processos as empresas podem mudar sem que a qualidade dos produtos seja alterada? Como é possível continuar a oferecer uma boa experiência que respeite o meio ambiente?
A tarefa não é fácil e nenhuma pessoa ou empresa sozinha pode salvar todas os animais ou os oceanos, mas é urgente que todos tomemos medidas nesse sentido para conseguir mudanças. Como o Manifesto em Nova York propôs exigir ação política sobre as mudanças climáticas há alguns anos, “não existe planeta B”, e é por isso que toda ação conta.
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Por Jesus Rodriguez, Gerente de Corporate Social Responsibility da Subway América Latina
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