A bolsa de Tóquio, no Japão, sofreu uma queda de 12%, marcando o pior desempenho em 37 anos desde a famosa “segunda-feira negra” de outubro de 1987. Em Londres, o índice FTSE 100 abriu com uma queda de 2,3%, enquanto o Euronext 100 caiu 3,5%. Bolsas em Taiwan, Coreia do Sul, Índia, Austrália, Hong Kong e Xangai também registraram quedas significativas.
As criptomoedas não escaparam do impacto. O Bitcoin, por exemplo, caiu para aproximadamente US$ 50.000, seu nível mais baixo desde fevereiro. Simultaneamente, o iene japonês valorizou-se em relação ao dólar americano após o Banco do Japão ter aumentado as taxas de juros na semana anterior, tornando as ações em Tóquio mais caras para investidores estrangeiros.
A combinação de altos juros, destinados a conter a inflação nos Estados Unidos, e a divulgação de dados fracos sobre a geração de empregos na última sexta-feira (2), ampliou os temores de recessão. Esses fatores desencadearam uma grande aversão ao risco, levando a especulações de que as taxas de juros precisarão cair acentuadamente para controlar a inflação.
Fatores como as tensões no Oriente Médio também contribuíram para a queda dos mercados, conforme reportado pela Bloomberg.
O “circuit breaker” é um mecanismo acionado pela bolsa para interromper o pregão quando ocorrem oscilações bruscas e atípicas no mercado de ações. Essa ferramenta é utilizada para amortecer e rebalancear as ordens de compra e venda dos investidores, protegendo o mercado da volatilidade antes de retomar os negócios.
Os temores foram exacerbados pela divulgação de indicadores econômicos fracos nos EUA. Dados oficiais mostraram que os empregadores americanos criaram apenas 114 mil vagas de trabalho em julho, muito abaixo da expectativa de 185 mil, enquanto a taxa de desemprego aumentou. Além disso, as previsões de geração de emprego para maio e junho foram revisadas para baixo.
Grandes empresas americanas, como Amazon e Intel, relataram resultados financeiros decepcionantes, levantando preocupações de que o longo período de crescimento de empregos nos EUA pode estar chegando ao fim. Em contrapartida, o Federal Reserve, banco central dos EUA, adiou a redução das taxas de juros na semana passada, diferentemente de outros bancos centrais, como o Banco da Inglaterra.
A combinação desses fatores resultou em um cenário de pessimismo nos mercados globais, com investidores temendo uma recessão iminente e uma correção significativa nas taxas de juros.
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