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Microempreendedor: Busca por maquininhas de pagamento aumenta 129% em cinco anos

 De acordo com estudo desenvolvido pela Azulis, plataforma da Red Ventures que oferece soluções e ferramentas digitais para MEIs e Pequenas e Médias Empresas, as buscas no Google por maquininhas de pagamento aumentaram 129% nos últimos cinco anos.

O estudo completo ainda mostra que, desde 2006, houve um crescimento de 789% nas pesquisas, ou uma média de 20% ao ano, número maior que o crescimento do PIB ou da inflação. Confira abaixo:

“Podemos ver dois momentos de pico, um em 2009, com o maior crescimento de um ano para o outro, que basicamente se dá por conta de grandes movimentos pró competição, tanto do Banco Central quanto da SDE (Secretaria de Direito Econômico), o que gerou mais competitividade no mercado e aumentou a quantidade de anúncio e procura por maquininhas. O ano de 2017 veio antes do OPI (Oferta Pública Inicial) de PagSeguro e Stone, players que são protagonistas na ‘Guerra das Maquininhas’ e consequentemente vinham esquentando a guerra com os incumbentes, e isso refletiu em muita mídia, esforço de vendas e procuras na internet”, afirma Daniel Miranda, Gerente-Geral da Azulis.

Azulis realizou também uma pesquisa comparando o volume de buscas no Google das principais marcas de maquininhas de cartão do mercado – o infográfico animado é um bom parâmetro para entender o poder de cada uma dessas marcas e como a utilização de maquininhas vem crescendo no Brasil.

De acordo com dados da Abecs, compras realizadas com cartões no 1º trimestre de 2019 cresceram 17%, totalizando 416 bilhões de reais em transações. Isto, somado ao crescimento dos microempreendedores e novos negócios, fez com que a procura pelas maquininhas aumentasse. E essa diversidade de opções disponíveis no mercado fez as taxas, consequentemente, diminuírem. Como mostra o gráfico abaixo da Azulis:

Players analisados neste gráfico: Rede Hipercard, Bankpar, Santander, Banrisul, Elavon Cetelem, Banpará, Banestes, Bradesco Cartões, Bancoob, Pan, BRB, Bonsucesso, GetNet, Rendimento, Stone, Safra e Sicredi. (Fonte: Banco Central do Brasil e Azulis)

O leque de opções e a queda das taxas acaba beneficiando os empreendedores, sendo grande influência na hora de escolher a melhor maquininha para seu negócio. Mas, não é só isso que precisa ser levado em consideração na hora da escolha.

Segundo Daniel Miranda, Gerente-Geral da Azulis, uma série de fatores são importantes na escolha da maquininha para cada tipo de negócio e setor. O executivo separou cinco passos para ajudar novos empreendedores a tomarem a melhor decisão:

1. Escolher o tipo de maquininha.

Maquininhas completas: são aquelas com bobina, que emitem recibo. Elas são mais caras, mas são indicadas para quem possui um balcão e lida com filas.

Maquininhas sem chip: precisam de um celular ou Wi-Fi para funcionar. A vantagem é que se trata do aparelho mais barato. Se você tiver um celular com plano de dados ativado, é a ideal para quem se desloca bastante, mas possui um local relativamente fixo, como o táxi, por exemplo.

Maquininhas com chip: é o meio-termo entre as três, tanto em preço como na parte técnica. É ideal para quem não tem ponto fixo de trabalho. Elas contam com chip da operadora de telefone, mas o usuário não paga pelo plano de dados. Ela também é ideal para quem entrega a maquininha para um funcionário, assim ele não terá que gastar o próprio plano de dados para que a maquininha funcione.

2. Entender quais as bandeiras devem ser aceitas: é necessária uma pesquisa prévia de quais bandeiras os consumidores do microempresário mais utilizam e isso varia de negócio para negócio. Em geral, MasterCard e Visa são as mais aceitas, no entanto, Amex e Elo são relevantes para alguns tipos de negócio. Para o setor de alimentação, o voucher é muito importante. Um detalhe que vale mencionar é que, para que o empreendedor possa aceitar pagamentos em voucher, é necessário ter um CNPJ ligado a algum tipo de atividade de alimentação. Para outras bandeiras, é necessário apenas apresentar CPF.

3. Análise de taxas: Dependendo da maquininha, é cobrada uma taxa de desconto diferente. Aqui também vale entender com os consumidores qual é o método de pagamento mais frequente (crédito ou débito). Em geral, a classe C costuma pagar mais com débito e as classes B e A com crédito, porque possuem algum programa de milhas ou pontos atrelada ao cartão. Outro ponto importante é se a empresa possui fluxo de caixa para receber o valor apenas 30 dias após as compras dos consumidores. Normalmente esse é o padrão e é o caminho mais indicado, já que as taxas cobradas pelas operadoras para antecipação de pagamento são altas e não valem a pena. No entanto, se não há fluxo de caixa para isso, a empresa corre o risco de ter problemas financeiros.

4. Preço da maquininha: Normalmente é o ponto que os donos de negócio pensam primeiro, mas deve ser um dos últimos. Isso porque, nos últimos anos, a “guerra” entre as maquininhas se acirrou bastante, o que barateou o preço de todas elas. Muitas vezes compra-se no impulso, por conta do preço baixo, e não se avalia os itens anteriores que são essenciais.

5. Questões técnicas: Por último, é importante notar questões técnicas como bateria (pode ser pilha ou recarregável), garantia e qualidade e velocidade de conexão. As maquininhas de todos os concorrentes normalmente são dos mesmos fabricantes, o que não as diferencia muito. Porém, caso você se desloque muito, por exemplo, a bateria pode fazer toda a diferença. De todas as questões técnicas mencionadas, a mais importante seria a garantia de serviço.

Sobre a Azulis

A plataforma Azulis oferece soluções digitais para pequenos microempreendedores individuais (MEIs), autônomos, Pequenas e Médias Empresas – incluindo serviços para gestão financeira e de cobrança, emissão de boletos, ferramentas gratuitas como lembrete DAS, e o primeiro marketplace de maquininhas de cartão do Brasil, incluindo informações sobre todas as maquininhas do mercado com preços e taxas atualizados, além de promoções exclusivas.

Wanessa

Redação Jornal Contábil

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