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Minha Casa, Minha Vida: compreenda melhor como funciona o programa

Muito provavelmente, você já deve ter ouvido falar do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, mas será que sabe como ele funciona? Dados da Agência Senado explicam que o programa amplia a oferta de moradias para as classes menos privilegiadas, incentivando construções sustentáveis que possam gerar empregos e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

Segundo o especialista em finanças pessoaisJoão Victorino, programas como esse são muito importantes para reduzir o déficit habitacional e dar condições para as pessoas terem uma vida mais digna. Ter um teto para morar é um dos fatores mais importantes para uma pessoa ter autoestima elevada e sensação de segurança, motores de uma vida plena e feliz, além de tornar possível ajudar no crescimento econômico do país, apoiando o setor da construção civil e gerando novos empregos.

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No entanto, alguns pontos merecem atenção especial ao analisar o todo. “Existem críticas quanto à baixa qualidade em algumas das construções. Também há o fato de que muitas destas, em áreas urbanas, ficam distantes do trabalho das pessoas, onde não há oferta de serviços básicos do dia a dia nas proximidades. Consequentemente, isso acaba dificultando a vida desses moradores”, afirma.

Estimativas feitas por estudiosos da área apontam que 6 milhões de famílias poderão ser beneficiadas pelo programa. Porém, por se tratar de um financiamento de longo prazo, João explica que as pessoas devem considerar algumas questões antes de decidirem assumir esse compromisso, como avaliar se tal residência vai atender, no futuro, a um planejamento familiar pré-estabelecido ou se vai ser preciso se mudar.

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Aliado a isso, segundo o especialista, estão fatores externos que fazem diferença na rotina do dia a dia. “É importante checar se esse novo imóvel terá acesso próximo a redes de supermercados, farmácias, serviços públicos de saúde, transporte coletivo, escola para os filhos, áreas de lazer e diversão, etc. Analise se a área pode ser considerada uma região em potencial crescimento para os próximos anos”, diz.

Foto: Joédson Alves / Agência Brasil / logo minha casa minha vida / editado por Jornal Contábil

Visto este cenário, João Victorino elencou três recomendações primordiais para quem tem intenção de fazer um financiamento de imóvel:

1- Primeiramente, saiba o quanto entra e o quanto sai de seu orçamento todos os meses:

Dessa maneira, fica mais fácil administrar os valores destinados ao pagamento das parcelas do financiamento. Baixe aqui gratuitamente nossa planilha de orçamento;

2- Em segundo lugar, planeje-se para pagar a entrada:

Veja se juntar um dinheiro para dar como entrada no financiamento do imóvel pode ser vantajoso para você, ao diminuir o número de parcelas ou o valor delas.

3- Em seguida, não comprometa mais de 30% da renda com as parcelas do financiamento, como especialistas na área recomendam:

Deste modo, aumentam-se as chances de você conseguir honrar seus compromissos e não pagar ainda mais juros do que o acordado. 

Desta forma, o especialista reforça que, antes de tomar qualquer decisão, é essencial estudar a situação do mercado atual e também ter consciência das próprias finanças, para que não surjam problemas durante o financiamento. “Comprar um imóvel é, na maioria das vezes, a decisão financeira mais importante da vida das famílias e por isso, é preciso de cuidado redobrado”, finaliza.

Por João Victorino, administrador de empresas e especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School.

Leonardo Grandchamp

Supervisor de Redação do Jornal Contábil e responsável pelo Portal Dia Rural.

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