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Ministério do Trabalho prevê a criação de 2,5 milhões de empregos ainda este ano

Nesta terça-feira (14), durante audiência pública da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, o ministro Onyx Lorenzoni, afirmou que até o final de 2021 cerca de 2,5 milhões de postos formais de trabalho devem ser criados, onde o foco no combate ao desemprego serão os jovens.

Segundo declaração de Onyx, outro desafio que espera ser enfrentado diz respeito a fila de espera para a concessão de benefícios da Previdência Social, que possui atualmente 1,8 milhão de pessoas na espera da liberação do benefício.

Onyx Lorenzoni que ocupava o cargo na Secretária-geral da Presidência, assumiu o cargo de ministro do Trabalho e Previdência Social no dia 3 de agosto, assim que a pasta foi desmembrada do Ministério da Economia.

Recriação do ministério

Diversos deputados que são da base do governo e de oposição elogiaram a recriação do ministério bem como defenderam a importância do mesmo. Para os parlamentares a preocupação está nos 14 milhões de pessoas atualmente desempregados.

Em declaração, o ministro Lorenzoni criticou o lockdown que ocorreu no ano passado devido à pandemia da Covid-19, que casou consequências a econômica do país, aumentando severamente os índices de desemprego no país.

Onyx Lorenzoni lamentou que o Congresso não tenha aprovado a Medida Provisória 1045/21, que criou um novo programa emergencial de manutenção do emprego e da renda. E disse que quem mais “paga a conta” do desemprego é a população entre 18 e 29 anos, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“Os jovens que começam a procurar emprego ao longo de crises econômicas têm a pior história laboral, têm a menor remuneração, têm o menor número de oportunidades ao longo da sua vida. Esses dados são de estudos internacionais comandados pela OIT”.

Adequação a nova realidade

Lorenzoni também se posicionou defendendo a adequação das leis às modalidades de trabalho que ganharam destaque durante a pandemia, como o home office e o trabalho intermitente.

“A CLT não atende às necessidades hoje das regiões Norte e Nordeste do Brasil, atende de maneira relativa ao Centro-Oeste e parte do Sudeste. Ela estaria adequada hoje, pelo perfil econômico, para atender o Sul e parte do Sudeste apenas”, afirmou o ministro.

Com relação à Previdência Social, o ministro enfatizou a perda de 10 mil funcionários nos últimos dois anos, contudo, Onyx declarou que providências já estão sendo tomadas para ser possível acelerar a análise dos processos para a concessão de benefícios.

“Com a ampliação da capacidade de análise em mais 500 mil processos mensais, a gente vai caminhar celeremente para ver se, no início do ano que vem, a gente já consegue ter uma fila, senão completamente zerada, civilizada”, prometeu.

Conteúdo por Jornal Contábil, com informações da Câmara dos Deputados

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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