Nesta segunda-feira (2), Nísia Trindade assumiu o Ministério da Saúde, a cientista foi recebida no auditório da pasta, em Brasília, com aplausos, os presentes também gritavam “o Brasil voltou a respirar”.
Antes de começar seu discurso, Nísia foi homenageada pela servidora Marilda Gonçalves, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no qual era presidente até aceitar ser ministra da saúde.
Durante sua fala Marilda fez questão de lembrar que Nísia “foi a primeira mulher a assumir a presidência da Fiocruz em 120 anos”, a servidora também defendeu que Nísia atuou na fundação de forma “conciliatória, firme, profissional e humana”.
Marilda fez questão de citar o incentivo de Nísia à mulheres no poder e na ciência, o que resultou em uma instituição mais “produtiva e unida em torno da defesa do SUS”.
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Logo após ser homenageada, Nísia começou seu discurso muito emocionada, afirmando que a gestão de seu ministério será pautada “pelo diálogo com a ciência” e pelo “imprescindível trabalho colaborativo”.
Nísia também frisou que o trabalho coletivo envolverá os estados, municípios e a sociedade. A ministra ressaltou que a vitória de Lula como presidente renova as esperanças.
A ministra afirma que aceitou o compromisso de ser ministra, com convicção de “quem há muito tempo estuda as desigualdades sociais” e também pela sua experiência no trabalho com a ciência e tecnologia, principalmente com sua atuação na Fiocruz, e também com a sua luta pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
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Nísia lembrou que a pandemia de covid-19 ainda não chegou ao fim, a ministra também reforçou a importância de se completar o esquema vacinal e frisou que o período de pandemia “mostrou a nossa vulnerabilidade”.
A nova ministra anunciou a criação de uma política de atendimento às pessoas com sintomas pós-Covid. Enquanto presidente da fundação Fiocruz, Nísia foi líder de ações no enfrentamento da pandemia, uma delas foi a fabricação da vacina da AstraZeneca.
A ministra adiantou que alguns decretos do antigo governo serão revistos, entre eles estão os atos que contrariem a recomendação científica, como por exemplo a prescrição de cloroquina e hidroxicloroquina.
Outros decretos que serão revistos é com relação a saúde mental, e saúde da mulher. Serão revogadas as portarias que ferem a ciência, os direitos humanos e os direitos sexuais e reprodutivos.
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