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O nível de confiança dos empresários de pequenos negócios de Minas Gerais caiu em setembro, de acordo com a pesquisa Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon). O índice ficou em 118 pontos, cinco abaixo do resultado de agosto, mas ainda acima do limite de confiança de 100 pontos. A pesquisa ouviu 1.728 empreendedores entre 4 e 17 de setembro.
O menor índice de confiança em setembro foi registrado entre os microempreendedores individuais (MEI), com um ISCON de 112 pontos, oito a menos em relação ao mês anterior. As empresas de pequeno porte (EPP) e as microempresas (ME) também apresentaram queda nos níveis de confiança de cinco e um ponto, respectivamente.
Entretanto, as EPP foram o segmento mais confiante em setembro, com um ISCON de 127 pontos, contra 124 pontos das ME e 112 do MEI. “A queda na confiança está relacionada às incertezas no horizonte econômico para as pequenas empresas, e sobretudo com os efeitos da inflação e da velocidade da retomada do consumo.”, destaca o gerente de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, Felipe Brandão de Melo.
As avaliações dos empresários em relação ao momento atual e suas expectativas para o curto prazo apresentaram uma queda equivalente em setembro. Tanto o Índice de Situação Esperada (ISE), quanto o Índice de Situação Recente (ISR), que compõem o ISCON, caíram cinco pontos quando comparados a agosto, alcançando 135 e 83 pontos, respectivamente. Apesar de o ISR ter ficado abaixo do ponto considerado limite para a confiança, que é de valor 100, o Iscon seguiu acima deste patamar por conta do ISE, indicando que os empresários, mesmo sentindo os efeitos das dificuldades recentes, acreditam que as condições serão melhores no futuro.
O aumento do custo da energia e de matérias primas essenciais à produção impactou em cheio os pequenos negócios da Indústria, que estão bem menos confiantes em relação às suas atividades. Em setembro, o ISCON do setor foi de 115 pontos, 10 a menos do que o registrado em agosto.
Serviços teve a segunda maior queda no ISCON em setembro, com seis pontos abaixo no mês anterior (116). Apesar de também estar menos confiante, a Construção Civil apresentou o melhor ISCON do período (121), seguido pelo Comércio (120).
Os pequenos negócios do Triângulo Mineiro foram os que apresentaram o maior nível de confiança em setembro, com um Iscon de 127 pontos. Já os da região Centro foram os menos confiantes, com 114 pontos no Iscon.
As regiões Norte e Noroeste/Alto Paranaíba registraram um Iscon de 122 pontos. As demais regiões apresentaram os seguintes índices: Sul (119), Zona da Mata/Vertentes e Jequitinhonha/Mucuri (118), Rio Doce/Vale do Aço (117) e Centro-Oeste/Sudoeste (116).
A pesquisa Iscon também identificou que, em setembro, as mulheres estavam com um nível de confiança maior (120) do que os homens (118). A expectativa delas em relação ao próximo trimestre, medida pelo ISE, é ligeiramente melhor (140) quando comparada à deles (134). O oposto ocorre em relação ao cenário atual: enquanto o ISR delas ficou em 81 pontos, o dos homens alcançou 86 pontos.
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