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A formação familiar tradicional está se tornando cada vez menos presente na casa dos brasileiros. Uma casa em que moram pais e filhos está sendo gradualmente substituída por lares que vivem diversas gerações com avós, filhos e netos.
Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o perfil de composição familiar constituído por pai, mãe e filhos deixou de ser majoritário. No estudo, arranjos tradicionais ocupavam apenas 42,3% dos lares. A formação de famílias sem filhos, com um único morador ou com avós, vem se tornando cada vez mais comum.
O custo de criar netos e equilibrar as despesas familiares pode variar significativamente de acordo com diversos fatores, como o padrão de vida da família, a localização geográfica, o número de netos envolvidos, o suporte financeiro dos pais dos netos, entre outros. “A participação dos avós na educação, alimentação e nos gastos com toda a família se torna, nesse cenário, muito mais ativa. Ou seja, mais despesas para eles”, diz Antônio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade.
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Mas, quanto custa criar netos?
O maior problema atual é a inflação. Com o aumento no preço de alimentos, luz, água, combustível, criar filhos, assim como netos, se torna um desafio. Para as pessoas mais velhas, os impactos são ainda maiores. “É importante ressaltar que não existem valores absolutos ou precisos para essa questão, pois cada família terá suas próprias circunstâncias financeiras e necessidades específicas. No entanto, é possível fornecer uma perspectiva geral sobre os tipos de despesas que os avós podem enfrentar ao criar netos e algumas estimativas com base em dados médios”, diz o especialista.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o gasto médio de 30% da renda das famílias é com os filhos. Para as famílias que integram a classe C – aquelas com renda familiar mensal de R$ 5.281 até R$ 13,2 mil -, o gasto estimado varia entre R$ 480 mil e R$ 1,2 milhão.
Na classe B (entre R$13,2 mil e R$26,4 mil de renda mensal), o gasto vai de R$1,2 milhão até R$2,4 milhões. Já na classe A parte de R$3,6 milhões e continua a subir em função da renda familiar. A lista de custos considera, por exemplo, transporte, alimentação, roupas, lazer, educação, saúde e parte das despesas comuns como aluguel.
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E a divisão de gastos?
Segundo uma pesquisa realizada pelo Sesc em parceria com a Fundação Perseu Abramo (FPA), 68% das pessoas acima de 60 anos que vivem com cerca de três familiares são responsáveis pelo domicílio. Ou seja, aproximadamente sete em cada dez entrevistados se identifica como responsáveis pela casa.
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