Joédson Alves/ Agência Brasil
O Ministério da Fazenda decidiu entrar em campo com novas regras para o setor de apostas, mas, calma, não é um jogo de azar para as empresas do ramo.
A Secretaria de Prêmios e Apostas publicou, no último dia 31 de janeiro, uma nota técnica que traz diretrizes sobre como as empresas devem contabilizar os bônus promocionais oferecidos aos clientes. Mas, afinal, o que isso significa na prática? Vamos descomplicar.
Primeiro, é importante entender que essas regras afetam diretamente o cálculo do GGR (Gross Gaming Revenue), que é, basicamente, o faturamento das empresas com as apostas, menos os prêmios pagos aos vencedores e os impostos descontados. O GGR é a base para calcular os impostos (PIS, Cofins e ISS) e também as destinações sociais previstas na Lei 14.790/23. Mas, atenção: nem todo bônus entra nessa conta.
As recompensas financeiras que as empresas oferecem para fidelizar clientes, por exemplo, só entram na base de cálculo do GGR se forem usadas pelos apostadores para fazer novas apostas.
Mas, e os bônus de entrada? Esses continuam proibidos, como já previa a legislação. A ideia é evitar que as empresas usem essas recompensas como isca para captar novos clientes. Mas, claro, as regras têm nuances que precisam ser observadas.
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A Nota Técnica SPA MF nº 299, disponível no site do Ministério da Fazenda, detalha como essas recompensas devem ser tratadas, especialmente no mercado de apostas de quota fixa, que começou a operar oficialmente no dia 1º de janeiro deste ano.
Mas, por que isso é importante? Porque, com o mercado regulado, a arrecadação de impostos passa a ser mensal, e as empresas precisam saber exatamente como contabilizar esses valores para não cair em mal-entendidos com o Fisco.
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Mas, e o que muda para os apostadores? Bom, no curto prazo, talvez não muita coisa. As recompensas que já são oferecidas para manter os clientes engajados continuam valendo, mas as empresas precisam ficar atentas para garantir que tudo esteja dentro das novas regras. Mas, no longo prazo, a tendência é que o setor se torne mais transparente e organizado, o que pode trazer mais segurança para todos os envolvidos.
As novas regras podem exigir ajustes operacionais das empresas, especialmente no que diz respeito à contabilidade e ao controle desses bônus. Mas, por outro lado, a clareza nas normas pode ajudar a evitar disputas futuras com o Fisco, o que é sempre bom para quem quer manter o negócio em dia com as obrigações fiscais.
Mas, e o impacto no mercado? Bem, como o setor de apostas ainda está se adaptando à regulamentação, é possível que algumas empresas sintam o peso das novas regras no começo. Mas, ao mesmo tempo, a estabilidade trazida pela normatização pode atrair mais investimentos e consolidar o mercado, o que é positivo para todos.
Seja um apostador casual ou um entusiasta do setor, é sempre bom ficar de olho nas regras do jogo.
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