Imagem por @vicjosh / freepik
O vale-alimentação e vale-refeição são alguns dos principais direitos cedidos às empresas aos seus colaboradores, o benefício como próprio nome diz é direcionado para a compra de itens relacionados à alimentação.
No entanto, entendendo que muitas vezes o vale acaba sendo utilizado para outros fins, o governo federal editou uma Medida Provisória que muda a maneira como o auxílio alimentação é utilizado.
Além de tornar o processo mais rigoroso, o governo trouxe outras duas mudanças que vão impactar tanto as empresas quanto aos trabalhadores, contudo, de forma muito positiva para os trabalhadores.
Conforme editado pela Medida Provisória os valores pagos de vale-alimentação e refeição ao empregador para os funcionários devem ser gastos apenas com refeição ou compra de alimentos..
Assim sendo, não será possível utilizar o vale para pagamento de outros serviços que inclusive foi motivo de reclamação do governo.
Segundo representantes do governo “O que estamos fazendo aqui é coibir essa fraude, fechar essa válvula. Não faz sentido que o auxílio-alimentação seja usado para pagar a TV a cabo”, disse na ocasião o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo.
Outra mudança imposta pela Medida provisória é o fim da possibilidade de descontos entre as companhias que fornecem o vale e as empresas que repassam o vale aos trabalhadores.
Até então as companhias que emitiam o vale costumava oferecer descontos às empresas conhecidas como “taxa negativa” para conseguir fechar contratos.
Contudo, para o governo essa prática se tornava um problema tendo em vista que as empresas que oferecem o vale aos funcionários já recebem isenção tributária para implementar os programas de alimentação.
Na prática, esse desconto funcionava da seguinte forma: a companhia que fornecia o vale-alimentação ou refeição, vendia R$ 50 mil em vale por R$ 40 mil, por exemplo.
Nesse sentido, o desconto que para as empresas era muito vantajoso acabava sendo repassado aos trabalhadores, porque as companhias de vale acabavam aumentando suas taxas para restaurantes e mercados.
Nesse sentido, os alimentos acabavam ficando mais caros para o trabalhador, tendo em vista com o aumento nas taxas sofridas pelos estabelecimentos, os estabelecimentos eram obrigados a oferecer produtos com preço maior.
Outra mudança importante trazida pelo governo, é que para coibir taxas mais altas e valores maiores que podem ser repassados ao trabalhador, a medida proíbe o desconto dado à empresa.
Caso o estabelecimento descumpra as novas regras, serão aplicadas multas que podem chegar a R$ 50 mil. E em caso de reincidência a multa poderá ser aplicada em dobro.
Vale lembrar que no caso das regras, o governo determinou que os estabelecimentos aceitem o vale somente nos produtos relacionados à alimentação, e caso seja descumprido, o estabelecimento estará sujeito a multas.
Essas mudanças foram publicadas no dia 28 de março pelo governo e estão valendo desde sua publicação. Porém, os contratos em vigor antes de 28 de março terão mais exatos 12 meses para se adequarem às mudanças.
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