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Novo Bolsa Família em novembro terá novo valor, nome, bônus e mais

por Ricardo
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Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

O presidente da república, Jair Bolsonaro, confirmou nesta quarta-feira (4) o lançamento do novo programa social que deve substituir o Bolsa Família. Conforme declaração do presidente, o substituto do Bolsa Família se chamara “Auxílio Brasil” e terá o pagamento pelo menos 50% superior ao do atual programa social.

O anúncio desta quarta-feira ocorreu em meio a cerimônia de posse do novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

“Estamos aprofundando de modo que tenhamos um novo programa, Auxílio Brasil, de pelo menos 50% maior que o Bolsa Família”, declarou o presidente.

O que virá de novo

Atualmente o valor pago pelo Bolsa Família é de R$ 192, todavia, com o anúncio do presidente a expectativa é de que o mesmo seja pago com valor mínimo de R$ 300, mas ainda existe uma movimentação pedindo para que o benefício possa chegar aos R$ 400.

Além do reajuste nos valores e a nova formatação, o governo pretende incluir cerca de 3 milhões de beneficiários a mais no novo programa social, atualmente o benefício é pago para 14,6 milhões de famílias e conforme projeção do governo, a expectativa é que mais de 17 milhões de pessoas possam se beneficiar com o novo formato do Auxílio Brasil.

Entre esses novos beneficiários do programa social, constam aqueles que solicitaram o Bolsa Família e estão na fila para liberação, e os considerados invisíveis que foram identificados pelo governo com o pagamento do auxílio emergencial.

Ainda segundo expectativa o governo pretende vincular o pagamento um “bônus” aos beneficiários do programa às receitas decorrentes das privatizações de estatais e outros ativos do Executivo.

O modelo que será proposto prevê a realização de pagamento de recursos extras aos beneficiários que podem variar conforme a arrecadação com as vendas de estatais ou o recebimento de dividendos líquidos do conjunto de empresas públicas, ou seja, os lucros distribuídos por empresas descontados dos gastos do Tesouro com estatais deficitárias.

O pagamento desses valores deve ficar de fora do teto de gastos, regra que impõe um limite para as despesas da União, isso porque não teria caráter recorrente e dependeria do tamanho que esse fundo terá futuramente.

Novo empasse do governo

O governo se esbarrou em outro problema que pode dificultar a criação do Auxílio Brasil, isso porque a criação do novo benefício está ameaçada pelos precatórios, que são as dívidas da União decorrentes de ações judicias.

O valor que o governo precisa pagar de precatórios no ano que vem, chega aos R$ 90 bilhões, o que pode retirar espaço no Orçamento da União, tanto para a criação do novo programa social bem como para outras despesas do Estado.

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