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Novo Bolsa Família terá parcelas de R$ 200 a R$ 300

O Governo Federal divulgou o programa que irá substituir o Bolsa Família, com parcelas que poderão ser entre R$ 200 a R$ 300. O senador Marcio Bittar (MDB-AC) foi o responsável em divulgar o Renda Cidadã, nome do novo programa.

” O valor [da parcela mensal do benefício individual] ficará mais baixo. Ficará entre R$ 200 e R$ 300 neste primeiro momento. Para isso, tivemos que encontrar uma nova solução orçamentária. Mas não vamos furar o teto”, comentou o senador.

De acordo com Bittar, o Renda Cidadã poderá ter financiamento através dos precatórios e pelo uso de 5% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Mas, como comentou o senador, as parcelas começará com um valor baixo, que não deverá chegar aos R$ 300.

Segundo o relator do projeto, o governo chegou a pensar numa solução extra-teto. Entretanto, em discussão, analisaram que não era ideal e a equipe econômica está encontrando outras soluções de financiamento.

Como o Renda Cidadã será financiado?

Tudo indica que o governo irá gastar com o Renda Cidadã, algo em torno de R$ 25 bilhões a mais do que o destinado para o Bolsa Família, que de acordo com o relator do projeto deverá alcançar, R$ 30 milhões por ano.

Uma das soluções encontradas para cubrir esse custo, ainda não foi definido pelo governo, porém existe a ideia de usar os precatórios, o que criou uma verdadeira polêmica.

O que são precatórios?

Os precatórios são um tipo de ordem de pagamento resultante de condenações judiciais. Estima-se que o governo gaste cerca de R$ 55 bilhões por ano com os precatórios. Também o governo pensa em utilizar recursos do Fundeb (fundo financiador da educação básica no Brasil).

Renda Cidadã ainda não foi aprovada

Mais uma vez, o novo programa ainda está no papel, não foi aprovado. O projeto deverá ser discutido na Câmara dos Deputados e no Senado para poder ser aprovado.

O governo deverá se comprometer a não abusar do teto dos gastos da União e apresentar formas de financiamento do programa.

O papel mais difícil do governo será convencer deputados e senadores a destinar dinheiro de precatórios e do Fundeb para o Renda Cidadã.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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