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A esperada revisão no limite de faturamento para os Microempreendedores Individuais (MEI) no Brasil finalmente se concretizará. A alteração, ansiosamente aguardada por muitos trabalhadores autônomos e informais, promete revitalizar o cenário de pequenos negócios no país. Decidido em um encontro recente do Comitê Técnico MEI, parte integrante do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o teto de faturamento anual para o MEI será elevado de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil, uma mudança que só entrará em vigor no próximo ano, 2024.
Essa mudança traz consigo uma série de oportunidades e desafios para os brasileiros que têm lutado com as limitações do atual sistema. Anteriormente, o teto restrito de R$ 81 mil limitava as capacidades de crescimento dos MEIs, frequentemente impossibilitando a contratação de ajudantes ou a expansão dos negócios. Com essa elevação no limite de faturamento, muitos agora poderão reconsiderar suas estratégias de negócios e até mesmo avaliar a transição para o regime de Microempresa, que oferece outros benefícios adicionais.
Se você é um MEI ou está pensando em entrar para o mundo do empreendedorismo individual, este é um momento crucial para se atualizar sobre as mudanças que estão a caminho. Continue conosco para explorar se a mudança para o regime de Microempresa pode ser o próximo passo ideal para você e seu negócio.
Se a revisão do teto de faturamento anual do MEI receber o aval do governo, seja ainda este ano ou nos próximos meses, é crucial saber que a implementação dessas alterações só ocorrerá a partir de janeiro de 2024. Isso significa que, mesmo que o novo limite seja ratificado em 2023, o valor de R$ 81 mil continuará em vigor para o resto deste ano.
Portanto, se você atua como MEI, a observância ao limite atual de R$ 81 mil em 2023 é obrigatória, independentemente da aprovação ou não da nova estrutura de faturamento. O não cumprimento desta norma pode acarretar complicações junto à Receita Federal.
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O governo está considerando reformular as alíquotas associadas ao regime do MEI. Para quem fatura até R$ 81 mil anualmente, nada mudará: a contribuição continuará sendo 5% do salário mínimo.
Já para empreendedores que registrem ganhos anuais entre R$ 81 mil e R$ 144.912, a mensalidade devida será ajustada para R$ 181,14. Esse valor é calculado como 1,5% de R$ 12.076, que é o novo limite mensal de faturamento sugerido pela proposta.
Atualmente, o Brasil conta com aproximadamente 15,44 milhões de MEIs cadastrados, segundo dados coletados pela Receita Federal até o dia 26 de agosto. Esse número poderia crescer substancialmente com a flexibilização do teto de faturamento, já que muitos empreendedores evitam emitir notas fiscais no final do ano para não ultrapassar o limite vigente.
Além de elevar o teto de faturamento, a proposta sugere uma nova estrutura de alíquota. Para os MEIs que faturam até R$ 81 mil por ano, a contribuição fixa de 5% sobre o salário mínimo será mantida. Entretanto, aqueles que tiverem rendimentos anuais entre R$ 81 mil e R$ 144,9 mil estarão sujeitos a uma mensalidade de R$ 181,14, o que equivale a 1,5% de R$ 12.076, o novo teto mensal segundo as novas diretrizes.
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