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Novo Projeto de Lei poderá dobrar o valor de pagamento do Bolsa Família

Novo Projeto de Lei (PL) poderá dobrar o valor de pagamento do Bolsa Família. A proposta foi enviada ao governo e também aos parlamentares pelo Manifesto Convergência Brasil, grupo de empresário. A informação foi dada pelo Jornal Folha de São Paulo.

Segundo o texto, a proposta prevê que 30% dos recursos provenientes da reforma administrativa e de privatizações sejam destinados ao novo programa de distribuição de renda, o Renda Cidadã.

Conheça alguns membros do movimento:

Elvaristo do Amaral, ex-executivo do setor financeiro;
Frederico e Luiza Trajano, da Magazine Luiza;
Fabio C. Barbosa, membro do Conselho da Fundação das Nações Unidas;
Helena Nader, presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC);
Hélio Magalhães, presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil; e
Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.

Veja a proposta, conforme o texto

O dinheiro arrecadado seria destinado a um fundo, organizado por representantes da sociedade civil e do governo.

A cada ano, o percentual de 10% do patrimônio líquido do fundo, juntamente com os seus rendimentos, seriam transferidos ao Renda Brasil.

A administração seria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do chamado “Fundo Convergência”.

Sendo o projeto aprovado, seria possível arrecadar R$ 240 bilhões em dez anos de programa.

O grupo levou em consideração para fazer o cálculo, estimativas do próprio governo com a reforma administrativa e de diversos economistas em relação à expectativa com as privatizações, que segundo os especialistas, 30% de duas iniciativas gerariam, cada uma, R$ 400 bilhões em dez anos).

Para o grupo, o valor do Bolsa Família iria dobrar, com os valores arrecadados, considerando também a rentabilidade do fundo de privatizações.

Renda Cidadã

O programa Renda Cidadã, deverá substituir o auxílio emergencial em 2021, estando previsto para sair em breve. Tinham informado que seria lançado após as eleições municipais, que ocorreu em 29 de novembro.

O que está impedindo o programa de avançar, é o modelo de financiamento.

“O assunto do Renda Cidadã, se a gente vai ou não fazer, como e o que será feito, tudo vai ser decidido após o segundo turno. Se a gente fala agora o posicionamento vai tudo ser usado como eleitoral. É prudente deixar para depois, assim como as reformas“, confirmou Barros.

Em contrapartida, o governo disse que vai turbinar o Bolsa Família, criando o auxílio-creche e prêmios para os alunos que tiverem excelente desempenho escolar.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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