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O Aluguel Vai Subir? O Que Esperar do Mercado Imobiliário em 2025

Quem paga aluguel sabe que o preço sempre aumenta ao longo do tempo, mas o que eve acontecer em 2025? Entenda o que esperar.

por Rodrigo Peronti
6 minutos ler

O aluguel já pesa no orçamento de muitos brasileiros, mas a pergunta que não quer calar é: ele vai subir ainda mais em 2025? A resposta não é tão simples, mas o mercado imobiliário é sempre influenciado por diversos fatores econômicos, como inflação, taxa de juros e oferta de imóveis. Mas será que os preços vão disparar ou há chances de estabilização? Vamos entender melhor o que pode acontecer.

O que influencia o preço do aluguel?

Antes de qualquer previsão, é importante entender o que faz o preço do aluguel subir ou cair. Mas não é só uma questão de demanda – há diversos fatores em jogo, como:

  • Inflação: Se os preços gerais da economia sobem, os aluguéis tendem a acompanhar.
  • Taxa de juros: Quando os juros estão altos, o financiamento imobiliário fica mais caro, fazendo com que mais pessoas optem por alugar em vez de comprar, pressionando os preços.
  • Oferta e demanda: Se há muitos imóveis disponíveis, os preços tendem a cair. Mas se a procura for maior que a oferta, os aluguéis podem subir.
  • Índices de reajuste: O IGP-M e o IPCA são os principais índices usados para reajustar os aluguéis. Mas cada contrato pode ter suas próprias regras.
  • Políticas governamentais: Mudanças na legislação, incentivos fiscais ou programas habitacionais também podem impactar os preços.

O que esperar do aluguel em 2025?

Com base nas projeções econômicas, o mercado imobiliário pode passar por algumas mudanças no próximo ano. Mas vamos aos fatos:

1. A taxa de juros deve cair, mas será suficiente?

O Banco Central já iniciou um ciclo de queda da Selic, mas isso não significa que o financiamento imobiliário ficará barato de uma hora para outra. Mas, à medida que os juros caem, mais pessoas podem voltar a comprar imóveis, reduzindo a pressão sobre os aluguéis.

Por outro lado, se a queda for lenta, muita gente ainda preferirá alugar em vez de assumir um financiamento caro, o que pode manter os preços altos.

2. Inflação sob controle, mas sem quedas bruscas

A inflação deu sinais de desaceleração, mas isso não significa que os preços vão cair. O aluguel normalmente sobe de forma gradual e, mesmo com uma inflação mais baixa, os reajustes continuarão acontecendo. Mas há uma boa notícia: se o IGP-M e o IPCA se mantiverem estáveis, os reajustes podem ser menores do que os registrados nos últimos anos.

3. Oferta de imóveis deve crescer, mas depende da região

Em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o número de lançamentos imobiliários tem aumentado, o que pode ajudar a segurar os preços dos aluguéis. Mas nem todas as regiões seguem o mesmo ritmo. Em cidades menores ou em bairros muito valorizados, a demanda ainda pode superar a oferta, pressionando os preços para cima.

4. Mudanças no perfil dos inquilinos

A busca por aluguel tem mudado. Mas como assim? Muitas pessoas estão optando por imóveis menores e localizações mais estratégicas para economizar. O modelo de co-living (compartilhamento de moradia) também está crescendo, o que pode influenciar a precificação dos imóveis de diferentes formas.

Dicas para quem quer alugar em 2025

Se você pretende alugar um imóvel no próximo ano, algumas estratégias podem ajudar a encontrar boas oportunidades:

  • Negocie o reajuste: Muitos proprietários aceitam negociar os índices de reajuste, principalmente se o inquilino for um bom pagador.
  • Avalie a localização: Regiões com mais oferta de imóveis tendem a ter preços mais competitivos.
  • Fique atento aos pacotes de isenção: Alguns proprietários oferecem meses de aluguel grátis para atrair inquilinos, principalmente em empreendimentos novos.
  • Considere contratos mais longos: Fechar um contrato de 30 meses pode garantir reajustes menores e mais previsíveis.

Veja mais:

O mercado imobiliário em 2025 pode trazer desafios e oportunidades. Mas, no geral, a tendência é que os preços dos aluguéis continuem subindo, mas em um ritmo mais moderado. Mas tudo vai depender do comportamento da economia, da oferta de imóveis e das políticas adotadas pelo governo.

Se você já paga aluguel, é importante ficar atento às negociações e buscar alternativas para evitar reajustes abusivos. Mas, se pretende alugar um imóvel no próximo ano, planejamento e pesquisa serão seus melhores aliados. Afinal, morar bem sem comprometer o orçamento é sempre a melhor escolha.

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