Imagem: pressfoto / freepik
A ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, encomendou uma pesquisa ao Datafolha, que apontou um dado alarmante para o Brasil.
Foi constatada pela pesquisa, que seis em cada dez brasileiros declaram sentir alto nível de estresse pelo medo de perder as atuais fontes de renda.
A pesquisa aponta ainda que o percentual é maior entre o público feminino: sobe para sete entre cada dez mulheres entrevistadas.
No total, foram ouvidas mais de duas mil pessoas acima dos 16 anos, pertencentes a todas as classes sociais e distribuídas nas cinco regiões do país.
As preocupações relacionadas na pesquisa apontam para despesas e à falta de dinheiro também causam alto nível de estresse em 57% da população.
Nesse quesito, se identificam duas em cada três mulheres (66%) e 47% dos homens.
“Outras pesquisas da Associação já haviam mostrado que as barreiras estruturais da nossa sociedade prejudicam mais a vida financeira das mulheres. Elas também têm maior dificuldade de poupar e de investir, por exemplo. E isso não é pelo fato de serem mulheres e sim pelas situações enfrentadas no dia a dia que tornam a gestão das finanças mais desafiadora”, ressalta Marcelo Billi, superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da ANBIMA.
A maioria da população afirma ter cuidado em controlar as próprias finanças (87%), mesmo assim, está constantemente preocupada em aumentar a renda (85%).
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Também é grande a parcela que teme precisar de amigos e familiares para manter as contas em dia (62%). Mais da metade das pessoas (53%) diz ainda que precisa trabalhar em excesso para poder pagar as contas.
Essa combinação de fatores impacta em questões de saúde mental, detonando gatilhos tais como:
“Durante a pandemia, muitas pessoas passaram por dificuldades e perderam o controle das suas finanças. Essas foram as causas de ansiedade, estresse e insegurança em muitas famílias, sentimentos que ainda não passaram, conforme mostram os resultados da pesquisa”, explica Billi.
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O estudo aponta ainda que três em cada dez brasileiros tiveram gastos acima da sua renda nos últimos seis meses (vale lembrar que a fase de campo da pesquisa foi realizada em abril deste ano).
A proporção de pessoas com gastos acima da renda é significativamente maior entre a classe DE (45%) versus classes C (33%) e AB (19%) e na comparação entre as mulheres (38%) e os homens (27%).
A pesquisa quantitativa tem abrangência nacional, margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.
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