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O que faz uma ideia ser disruptiva? Bem, é possível dizer que ideias disruptivas são um tanto quanto inovadoras, justamente porque trazem um novo sentido aos negócios – algo que foge à expectativa, rompe barreiras, transforma toda a concepção do mercado – e, quando elas tomam forma, acabam por criar um mercado todo para si mesmas.
A economia de compartilhamento é um desses exemplos disruptivos tão consolidados que já funcionam por si mesmos em seus próprios mercados.
Em linhas gerais, o conceito diz respeito à prática e/ou tendência de dividir uma compra ou o uso de um produto, ou seja, é mais ou menos o que acontece no caso da Uber e do Airbnb: há um serviço compartilhado por outras pessoas para dividir despesas.
Muito crescente na última década, a economia de compartilhamento representa também uma evolução no modelo atual de oferta e demanda.
Afinal, se antes a compra se dava em prol da posse de um bem ou serviço, hoje ela é muito mais baseada na ideia de experiência compartilhada – algo que incentiva não apenas o contato social entre as pessoas, mas também traz a promessa de um preço monetário mais baixo.
E, com toda essa mudança, o mundo dos negócios passa a ser inevitavelmente afetado.
Se todo o projeto de economia de compartilhamento está baseado na experiência de várias pessoas, há a necessidade de uma reestruturação na maneira de fazer negócios, bem como oferecê-los à sociedade.
E essa preocupação já é urgente: dados do Sebrae mostram que, até 2025, a economia compartilhada renderá mais de US$ 335 bilhões em receitas em todo o mundo.
Dessa forma, a ideia disruptiva vem exatamente pautada na transformação dessa nova tendência: como transformar os mercados atuais e consolidados em modelos de negócio que usem a economia compartilhada? Mais do que isso, como aproveitar esse modelo, sem destroçar um anterior?
A grande verdade é que essas perguntas ainda não têm uma resposta exata. Mas as novas ideias, as inovações do mercado, vêm apresentando alternativas de como usar esse tipo de economia nos negócios, a partir da aceitação de que esse é um modelo que vem para ficar.
É o caso da Uber, que cresceu de forma exponencial no Brasil. Para se ter ideia, a cidade de São Paulo é a que mais faz uso do aplicativo, segundo dados do Datafolha.
E foi exatamente por usar a economia de compartilhamento que ela se tornou uma das plataformas mais usadas por aqui e movimentou outros mercados, como o aluguel de carros para aplicativos SP, que também cresceu para acompanhar essa demanda.
Algo semelhante aconteceu com o Airbnb: o compartilhamento foi essencial não apenas para enxergar uma nova maneira de fazer negócios no setor hoteleiro, mas também para trazer alternativas ao consumidor que demandava inovação à categoria.
Essas grandes ideias disruptivas, em especial as que usam esse novo modelo de negócio baseado na economia de compartilhamento, encontram nesse cenário um espaço promissor para prosperar. A grande dúvida é: o mercado está disposto a se adaptar a elas?
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