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Que a pandemia avançou, em pelo menos 10 anos, a relação do consumidor com o meio digital não é uma novidade.
Com o fechamento das portas dos estabelecimentos, empresa precisarem se reinventar e ceder à um cenário já previsto pelos economistas: a rua mais movimentada do mundo é a internet.
Segundo um levantamento realizado pela Ebit/Nielsen, feita em parceria com a Elo, a receita de venda pela internet subiu 47% apenas no primeiro semestre de 2020 — o montante totalizou 38,8 bilhões de reais, nas mais de 90,8 milhões de compras realizadas entre janeiro e junho de 2020.
A corrida pela digitalização das empresas foi visível nas mais diversas plataformas. Porém, após meses de pandemia, é palpável que apenas ter um perfil comercial não é o bastante.
É necessário estratégia. Thalison Borges, à frente da Borges Eletromóveis, garante que ser uma empresa inserida na internet significa mais que apenas ter um e-commerce.
“Ser digital é possuir todo um sistema de planejamento para atender o cliente. É por meio das redes que o indivíduo começa a compra, seja perguntando as dimensões de um produto ou tirando dúvidas sobre formas de pagamento ou retiradas.
Em muitos casos, é após uma boa prestação de serviço nessa área que ele é fidelizado e tem confiança para concluir a aquisição”, garante o empresário.
No caso da Borges Eletromóveis, mais de 70% dos clientes da empresa iniciam as compras por meio de um canal de atendimento, característica que levou a gigante em móveis no Nordeste adotar todo um sistema de treinamento para que funcionários consigam vender por meio das redes.
“O objetivo é quebrar a barreira da distância entre o cliente e a empresa. As redes sociais não são apenas um canal informativo da instituição, mas uma vitrine, o primeiro contato”, explica o empresário que aponta que é necessário escolher a estratégia certa para cada persona, já que da mesma forma que a empresa pode ganhar maior visibilidade, é possível trazer uma imagem negativa se o posicionamento não for bem alinhado.
“Monte uma estratégia para se comunicar com a sua persona, com o seu público. De nada adianta o seu público ser uma mulher, mãe, na casa do 30, por exemplo, e toda o seu posicionamento se comunicar com jovens de 16 anos.
Nesse caso a taxa de conversão de internauta para cliente será muito baixa”, alerta Thalison.
Por Thalison Borges
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