O setor comercial do Brasil projeta um faturamento total de R$ 3,44 bilhões em vendas relacionadas à Páscoa, representando um aumento de 4,5% em comparação ao ano anterior, considerando a inflação. Essa estimativa foi divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta quarta-feira (13) e engloba itens tradicionais como chocolate, bacalhau e vinhos.
A Páscoa é a sexta data comemorativa mais relevante para o comércio brasileiro. Se essa previsão se concretizar, será o quarto ano consecutivo de aumento nas vendas, exceto pelo ano de 2020, quando a pandemia de covid-19 teve início e afetou severamente a economia.
Quatro estados devem ser responsáveis por mais da metade (51%) do total de vendas esperadas: São Paulo (R$ 948,08 milhões), Minas Gerais (R$ 352,57 milhões), Rio de Janeiro (R$ 243,19 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 194,18 milhões).
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Quanto à variação anual do faturamento, Santa Catarina e Minas Gerais apresentam os maiores destaques, com crescimentos de 7,4% e 7,2%, respectivamente.
O levantamento da CNC também revela um significativo aumento nas importações de itens típicos da Páscoa. As importações de chocolate devem atingir 3,35 mil toneladas, um aumento de 21,4% em relação a 2023. No caso do bacalhau, prevê-se um crescimento ainda mais expressivo, de 61,9%, totalizando 7,12 mil toneladas, o maior volume registrado desde o início do levantamento em 1997.
Em relação aos preços, a pesquisa da CNC indica que os produtos e serviços típicos terão um aumento de 5,2% este ano, superando a inflação oficial acumulada no país nos últimos 12 meses, que foi de 4,5%.
A lista de itens inclui chocolate, pescado, bacalhau, bolos, azeite de oliva, refrigerante e água, vinho e alimentação fora de casa. O único item que deve apresentar uma redução de preço este ano é o bacalhau, com uma queda de 3,2%.
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Por outro lado, o destaque negativo fica por conta do azeite de oliva, que registrou um aumento de 45,7% em relação ao último período da Páscoa.
De acordo com a CNC, a valorização do real em relação ao dólar contribuiu para a redução dos preços dos produtos importados. A taxa de câmbio, que estava em torno de R$ 5,20 às vésperas da Páscoa de 2023, agora está próxima dos R$ 5, representando uma queda de quase 4,3%.
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