Uma remessa ou transferência internacional consiste no envio de dinheiro, através de transferência eletrônica, de um país para outro.
Para isso é necessário fazer o câmbio das moedas de origem e destino, antes de realizar a transferência em si.
Esse tipo de transferência bancária internacional é muito utilizado tanto por pessoas físicas quanto por empresas para realizar pagamentos de cursos ou serviços no exterior, importação de produtos, manutenção de residentes ou até mesmo disponibilidade, ou seja, transferência entre contas de mesmo CPF.
É importante ficar atento ao IOF (imposto sobre operações financeiras) e à possível incidência de imposto de renda, que podem variar dependendo da natureza da operação.
A Contabilizei traz hoje esse guia para você saber como fazer.
Para se realizar o envio de qualquer quantia ao exterior (remessa internacional), os bancos normalmente cobram duas taxas.
A primeira é uma taxa administrativa que serve para custear as despesas operacionais decorrentes.
Essa taxa normalmente varia entre 1,5% e 6% sobre o valor total da operação.
A segunda, é uma tarifa cobrada pela utilização do sistema interbancário. Essa taxa pode ser comparada ao custo de uma TED, por exemplo.
Normalmente essa taxa é cobrada em US$ e varia entre 20 e 60 dólares.
Além dessas duas taxas existe o IOF (imposto sobre operações financeiras) cobrado pela Receita Federal do Brasil.
O IOF varia entre 0,38% e 1,1% dependendo da natureza da operação.
Sim. Alguns bancos utilizam a possibilidade de remessa ou recebimento internacional dentro de seus pacotes de conta premium.
Um dos casos é a parceria do BS2 com a Contabilizei que oferece a todos os clientes remessa de valores para o exterior sem custo e taxas.
A conta digital integrada à contabilidade não tem taxas e já está disponível a partir da emissão do CNPJ para envios e recebimentos de valores no Brasil e exterior.
Uma remessa ou transferência internacional pode ser realizada tanto por pessoas físicas como por pessoas jurídicas (empresas), desde que apresentem os documentos exigidos pelo Banco Central do Brasil e comprovem lastro financeiro para realizar tal operação.
Muitas pessoas utilizam as remessas internacionais para enviar dinheiro para parentes e familiares em todo mundo, essas operações são chamadas de “Manutenção de Residentes”.
O envio de remessa internacional também é muito comum para pagamento de cursos ou serviços de turismo no exterior. Empresas, em sua grande maioria, utilizam as transferências internacionais para importação de produtos.
Uma remessa ou transferência internacional pode levar dias ou semanas para ser concluída, dependendo da natureza da operação.
Imagine que uma empresa precisa importar uma máquina no valor de 10 milhões de dólares.
Essa operação irá requerer uma série de documentos que comprovem sua veracidade, além da capacidade financeira da empresa pagadora. Por isso, esse tipo de operação tende a demorar um pouco mais.
Já para operações de pessoas físicas e/ou jurídicas que envolvam valores menores, a transferência normalmente ocorre em dois dias úteis.
Um dia para o envio da documentação e cadastro junto ao banco e o outro para a liquidação da operação em si.
Para o envio de remessas ou transferências internacionais de até US$ 10.000, o Banco Central exige apenas documentação para cadastro junto à instituição financeira que inclui RG, CPF e comprovante de endereço.
Já para envio superior a US$ 10.000 é necessário apresentar, além da documentação de cadastro, a última declaração do imposto de renda ou outro documento de comprovação de origem dos recursos.
Além destes documentos o banco que realizará a operação pode solicitar o preenchimento de uma ficha cadastral e também do cartão de assinaturas.
Estes dois últimos, entretanto, podem variar de acordo com a política de compliance de cada instituição financeira.
Com a Remessa Expressa da Cotação, você faz envios de forma rápida e segura para as seguintes ocasiões:
Na Cotação, além da Remessa Expressa, que envia dinheiro de uma conta no Brasil para uma conta no exterior, há o serviço Remessa Expressa Cash.
Por meio da Remessa Expressa Cash da Cotação, é possível enviar dinheiro do Brasil ao exterior mesmo que o beneficiário não possua conta corrente.
Nesse caso, o dinheiro fica disponível em diferentes partes do mundo dentro de poucos minutos, e pode ser sacado por meio de ordem de pagamento – sem cobranças para quem o recebe.
Diferente da Remessa Expressa, as operações da Remessa Expressa Cash não são feitas online.
Atualmente, o envio é feito com empresas credenciadas ou em parceiros autorizados.
Para sacar o dinheiro recebido, o beneficiário deve:
Além da taxa de câmbio, também serão adicionados outros custos ao realizar uma transferência internacional (verificar com o seu banco o custo real.
Compare as opções e veja a que oferece as melhores condições.
E conheça a parceria BS2 Contabilizei com conta digital integrada à contabilidade)
As transações internacionais são submetidas à tributação no país de origem ou no país em que a pessoa reside e é preciso ter bastante atenção nesse processo para garantir que não haja nenhuma irregularidade.
Sendo assim, ao receber valores do exterior você irá pagar impostos e tarifas.
Embora o mercado financeiro apresente diversas formas para transferências internacionais de envio e recebimento de dinheiro, sob todas elas incidem tarifas e impostos. A questão aqui é escolher o serviço de recebimento de dinheiro do exterior que cobre as tarifas mais baratas.
Quando receber dinheiro proveniente do exterior, pode ser que a operação tenha incidência de IOF.
Além de se preocupar com a tributação relativa a transação, é relevante saber sobre o que é o Imposto de Renda e se ele é aplicável à sua situação.
Estar em dia com a lei é evitar dor de cabeça e transtornos.
Na hora de receber dinheiro do exterior você primeiro deve escolher uma empresa para realizar a transação – um banco tradicional, uma fintech, um serviço online e por aí vai.
Cabe ressaltar que para transações internacionais (tanto de envio quanto de recebimento) pode haver incidência do imposto federal IOF – Imposto sobre Operações Financeiras.
Neste caso a regra é a seguinte:
Para recebimento de dinheiro do exterior, as alíquotas do IOF são:
E além do custo do IOF, pode ser que o recebimento tenha que pagar Imposto de Renda a depender da natureza e do valor do recebimento.
Sim! Independentemente de a pessoa estar ou não dentro da faixa de renda estipulada pela Receita Federal, ela deve declarar os recebimentos do exterior.
O saldo dos rendimentos que você recebe do exterior deve ser declarado no IR levando em consideração esse saldo em 31 de dezembro do ano a ser declarado.
Isso é importante para garantir que as leis estão sendo cumpridas e que todo o processo está correto, evitando possíveis penalidades.
A transferência bancária por ordem de pagamento para enviar ou receber dinheiro ao exterior é um serviço disponível em quase todas as agências.
O procedimento é simples: basta ir até o banco e solicitar o recurso a partir da ordem de pagamento.
Será preciso informar os dados de quem vai sacar o dinheiro e código do banco (Swift), onde vai ser feito o saque.
O beneficiário precisa ter uma conta bancária. Tanto quem enviar dinheiro quanto quem receber vai pagar uma taxa pelo serviço de envio/ recebimento.
A desvantagem é que os bancos do exterior chegam a cobrar de 20 a 40 dólares para fazer a remessa do dinheiro.
Já no Brasil, os bancos abatem de 20 a 100 dólares do montante que chega. O valor descontado é de acordo com o que foi transferido. O nome dado para esta tarifa é Ordem de Pagamento Expedida.
Quer saber mais sobre a remessa internacional de dinheiro? Entre em contato para que nossa equipe te auxilie neste processo.
Os processos são facilitados, mas muitos micro e pequenos empresários ainda têm dúvidas sobre a exportação e a importação.
As principais dificuldades surgidas nesse cenário são:
A centralização das tomadas de decisão dificulta a entrada no mercado externo, já que essa é uma escolha estratégica e que exige fluidez nos processos.
O investimento em ferramentas e sistemas é fundamental para ser compatível com concorrentes internacionais.
As mercadorias precisam ser revisadas para serem aceitas em outros países, o que implica a produção de protótipos antes da concretização do negócio.
Os países têm diretrizes específicas que precisam ser seguidas. Elas são relativas à saúde, higiene, prevenção de acidentes, segurança, etc.
O prazo do ciclo produtivo, de venda e recebimento é maior, o que demanda mais capital de giro.
As demandas tendem a ser maiores, o que exige uma escala produtiva mais ampla.
É preciso cuidar para não oferecer produtos que será impossível atender.
Uma reclamação comum dos importadores é o recebimento de uma amostra de qualidade, cujo padrão não é continuado.
O padrão deve ser mantido.
Por isso, é preciso usar a tecnologia adequada e ter processos eficientes.
A logística é diferenciada, inclusive pelo tempo de viagem mais longo.
Isso requer embalagens mais fortes.
A carga também é acomodada em contêineres e suas quantidades devem ser consideradas de maneira prévia para fazer um cálculo correto de custos e preços de exportação.
O exportador precisa conhecer a legislação do país que receberá a carga, para evitar problemas.
Assim, é necessário ter um pessoal capacitado ou contratar uma assessoria para elaborar o projeto de comércio exterior.
A operação completa deve ser avaliada pelo empresário.
Em alguns casos, vale a pena terceirizar algumas etapas ou pensar Free on Board (FOB).
Nesse caso, a preocupação é relativa à operação e aos custos até o embarque da mercadoria.
O empresário deve se envolver e entender sobre as operações, mesmo que conte com intermediários.
A divulgação é mais cara e acaba sendo esquecida.
No entanto, é fundamental para conquistar espaço no mercado.
Na hora de optar pelo comércio exterior, é comum haver muitas dúvidas.
Elas abrangem desde o envio de dinheiro para o exterior, até a conquista de clientes e legislação.
No entanto, com o apoio de uma contabilidade online e acesso a conteúdos de qualidade, é possível ultrapassar os desafios.
Ao alcançar esse patamar, sua MPE alcança vários benefícios.
Entre eles estão:
Para executar a operação de envio de dinheiro para o exterior, é preciso se cadastrar na plataforma.
No caso da Remessa Online, você deve fazer o cadastro como pessoa jurídica.
A depender do modelo da sua empresa, serão solicitados alguns documentos. Veja!
No caso das Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada, é preciso apresentar:
Por sua vez, as Empresas de Pequeno Porte devem oferecer:
Com os documentos em mãos, basta fazer o cadastro, preenchendo as informações exigidas.
Em seguida, é preciso aguardar o período de aprovação.
O máximo é de 2 dias úteis.
A partir disso, a conta já pode ser operada.
Para fazer o envio do dinheiro para o exterior, acesse a plataforma e cadastre uma nova operação em “Pagamentos”.
Envie os documentos de comprovação e aguarde a aprovação por e-mail. Esse período dura, no máximo, duas horas.
Então, você terá acesso aos dados para efetuar a TED.
Assim que o pagamento for identificado, o dinheiro será transferido para o exterior e chegará na conta do beneficiário em até 1 dia útil.
Agora, você já entendeu o que fazer para enviar dinheiro para o exterior! Basta contar com o suporte adequado e realizar as transações necessárias.
Fonte: Contabilizei
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