Existe uma guerra saudável entre as operadoras e Streaming. Hoje todo mundo quer um pouco desse filão. Com a Claro e a Oi, não é diferente, as duas demonstraram interesse em transmitir canais lineares (ao vivo) através de aplicativos, isso se a Anatel e Ancine decidirem que plataformas online sejam isentas de seguir a lei de TV Paga.
Sendo assim, as plataformas Net Now e Oi PLay poderão carregar conteúdo ao vivo de TV por assinatura mesmo para não assinantes do serviço.
Segundo a Oi, existe uma insegurança jurídica que está atrasando o desenvolvimento da indústria. O motivo é que as companhias de TV por assinatura precisam seguir a lei do SeAC (Serviço de Acesso Condicionado) e regulações da Anatel.
A legislação estabelece cotas de conteúdo nacional, garantia de qualidade do serviço e proíbe a propriedade cruzada, ou seja, operadoras não podem produzir o próprio conteúdo e vice-versa.
Para a Claro, a regulação está travando aportes financeiros no Brasil e lembra que as companhias de TV paga estão sujeitas a leis, obrigações e tributos diferentes dos serviços de Streaming. segundo a Claro, se houver permissão para operadoras venderem Streaming, todo o setor irá eventualmente migrar o modelo de negócio para aplicativos de conteúdo.
NET Now, Oi Play, Vivo Play e Sky Play já transmitem diversos canais pela internet, mas o acesso é restrito para assinantes do serviço de TV.
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Se o Streaming for realmente desconsiderado da lei de TV paga, a Claro garantiu que também pensa em investir em produções próprias de conteúdo audiovisual, competindo diretamente com Netflix, Globo, Amazon e HBO.
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