Para alguns é o maior experimento social já colocado em prática pela humanidade. Para outros, trata-se de uma fonte de dúvidas frequentes sobre procedimentos e regras a seguir. O home office que levou trabalhadores de todo o mundo a atuar em casa num intervalo de tempo curtíssimo, tem provocado dúvidas entre as empresas brasileiras sobre como tratar práticas imprevistas nos seus manuais corporativos.
Exemplos? O profissional que participa de uma vídeo-chamada de camiseta ao invés de camisa social deve receber advertência? E se ele estiver de pijama? Como proceder com o profissional que vê filmes nos gadgets concedidos pela empresa em horário de trabalho? E se ele deixa os filhos acessarem o equipamento corporativo?
Se no ambiente de trabalho normal, a aplicação de sanções já tem potencial de gerar dúvidas, no home office a questão é ainda mais sensível. “Estamos na curva de aprendizado. Todos estão se habituando ao novo cenário. É preciso pactuar as regras com os empregados e combinar quais serão as práticas de etiqueta corporativa a serem adotadas, já que em muitos casos não havia ainda práticas pré-definidas para o home office”, explica Gisela Freire, sócia de Direito Trabalhista do escritório Cescon Barrieu Advogados.
“Como a entrada no sistema de home office se deu de modo emergencial, algumas empresas ainda avaliam quais são as melhores ferramentas de gestão de produtividade e de cumprimento das políticas internas pelos empregados que estão trabalhando remotamente. Mas é essencial lembrar que o empregado deve ter conhecimento dos mecanismos de controle e das regras internas da empresa, até mesmo por questões relacionadas à ciber segurança e proteção da privacidade do trabalhador”, completa.
Gisela destaca que o bom-senso deve pautar a relação empregador-empregado, já que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é clara ao definir atos passíveis de advertência, suspensão ou dispensa por justa causa, mas a caracterização da falta pelo empregado por vezes não é facilmente comprovada se as regras da empresa não forem suficientemente claras. “Esse é um momento novo para todos. O bom-senso deve prevalecer nessa etapa inicial”, diz Gisela. “É claro que não estamos falando aqui de casos facilmente enquadráveis na lei, como agredir fisicamente um colega ou abandonar o emprego. São situações por vezes inusitadas, comportamentos indesejáveis ou que não se enquadram nos valores das empresas. Nessas hipóteses, é essencial bom-senso e comunicação prévia para que as expectativas entre as partes fiquem claras”.
Dica extra do Jornal Contábil: Se prepare e se especialize em Departamento Pessoal Gostaríamos que conhecessem nosso treinamento completo e totalmente na prática de departamento pessoal e eSocial para contadores. Aprenda todos os detalhes do departamento pessoal de forma simples e descomplicada. Saiba tudo sobre regras, documentos, procedimentos, leis e tudo que envolve o setor, além de dominar o eSocial por completo. Essa é a sua grande oportunidade de aprender todos os procedimentos na prática com profissionais experientes e atuantes no segmento, clique aqui acesse já!
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
O mercado contábil está em constante evolução, e os escritórios que desejam se destacar precisam…
A contabilidade sempre foi vista como uma profissão tradicional, cheia de documentos físicos, reuniões presenciais…
Muitos profissionais possuem dúvidas sobre como funciona a escala de trabalho aos domingos, principalmente nos…
Conquistar clientes pode até ser um desafio, mas mantê-los por anos é o verdadeiro segredo…
Se você trabalha com contabilidade, já deve ter se perguntado: mas como definir o valor…
Se você é empresário ou contador, mas ainda não está atualizado sobre as mudanças do…