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Em uma conversa com profissionais do nosso mercado, me questionaram: Quais seriam os pilares que sustentam um grande projeto de transformação digital?
A transformação digital é um processo tecnológico e cultural.
Não é apenas transformar tudo que é monolítico em escalável, por meio de sistemas computacionais.
É importante lembrar que temos que mudar o mindset para sempre pensar em negócios escaláveis.
Na jornada de transformação digital, me “agarro” a três grandes pilares – Primeiro: envolvimento do cliente e relacionamento com o cliente, ou seja, aquele que é impactado com a mudança; Segundo: uma equipe engajada e empoderada, transforma as ideias em resultados e, por último, processos bem definidos.
Sobre cada um deles, mais detalhadamente:
Aqui uma das chaves do sucesso e da disrupção de toda transformação digital, afinal, se está digitalizando a empresa, espera-se obter mais produtividade, bem estar, redução de custos, aumento nas receitas, melhora na experiência do usuário, etc.
Então, o envolvimento dos clientes (entenda cliente por quem usa um produto ou serviço), é fundamental, pois, na maioria das vezes, o que o cliente espera, não é aquilo que realmente pensamos em oferecer.
Esse processo é delicado – extrair do cliente as informações necessárias – Ele é complexo e exige uma metodologia bem definida, profissionais engajados e treinados.
E é neste momento entra que o segundo pilar.
Uma equipe com um bom direcionamento e objetivo claro já é mais produtiva.
A medida que se “tempera” com empoderamento, ou seja, as pessoas tomam e são responsáveis pelas suas decisões.
Não é necessário passar por toda uma cadeia de aprovação burocrática, além de agilidade, ganha-se em engajamento.
Antes de qualquer coisa: processos bem definidos não significam processos “engessados”, que não estejam sujeitos a mudanças, mas sim, que podem adaptar-se rapidamente.
O processo de compreensão do problema até a implantação da solução, deve ser gerenciado, medido e melhorado, afinal, no mundo atual, os negócios mudam de forma muito rápida, sendo necessária a adaptação e a manutenção de um roadmap de melhoras.
Assim, sempre se está à frente do mercado, entendendo cada dia mais o cliente.
Atualmente, existem milhares de modelos que se pode seguir para ter um processo eficaz.
Não há um modelo melhor que o outro.
O melhor processo é aquele que entrega resultado para o cliente, o cliente do cliente e as pessoas que participam do processo.
Processos também devem possuir indicadores para que seja possível entender se está ou não indo na direção certa.
Não se limitem a usar um único modelo para a definição de processos.
A maioria das empresas tem a sua metodologia própria – um conjunto de processos adotado para melhorar a performance do negócio.
Toda empresa deve se preparar para transformar seus negócios.
Afinal, é isso que irá reger o dia a dia, seja você, em momento consumidor, seja você, em momento fornecedor.
O futuro bate à porta.
Por: Rodrigo Bizarro, diretor de Tecnologia e Inovação da ART IT.
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