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Pagamento de 13º para Bolsa Família deve custar até R$ 2,6 bilhões

O pagamento do décimo terceiro para o Bolsa Família, prometido na quinta-feira (4) pelo presidente Jair Bolsonaro, custará entre R$ 2,4 bilhões e R$ 2,6 bilhões, disse hoje (5) o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Ele disse que a equipe econômica verificará se existe espaço no orçamento para a medida.

“Alocaremos recursos para pagamento do Bolsa Família conforme seja a decisão política”, declarou Rodrigues. Ele acrescentou que o atendimento à população mais vulnerável é uma das prioridades do governo, principalmente com a pandemia provocada pelo novo coronavírus e disse que o atual governo ampliou o alcance do Bolsa Família.

O secretário especial de Fazenda, o secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, e o secretário de Orçamento Federal, George Soares, convocaram entrevista coletiva nesta tarde. Eles reiteraram que a transferência de R$ 83,9 milhões do programa para a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) não prejudicou nenhum beneficiário do Bolsa Família, porque 95% dos beneficiários migraram para o Auxílio Emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), pago a famílias afetadas pela pandemia.

A pasta tinha emitido nota oficial ontem à noite sobre o remanejamento das verbas de beneficiários do Bolsa Família na Região Nordeste para a publicidade institucional. A equipe econômica, porém, convocou a entrevista para tirar dúvidas da imprensa.

Segundo Guaranys, o governo atendeu à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e zerou a fila do Bolsa Família. Segundo ele, os cerca de 500 mil beneficiários que aguardavam para entrar no programa antes da pandemia passaram a receber o Auxílio Emergencial. Assim que o benefício emergencial chegar ao fim, eles serão automaticamente incorporados ao Bolsa Família, informou o secretário executivo.

Com a criação do Auxílio Emergencial, 95% dos beneficiários do Bolsa Família foram migrados para o novo programa de distribuição de renda. Guaranys explicou que o processo foi automático. O próprio sistema do Ministério da Cidadania comparou o valor dos dois benefícios, caso a caso, e transferiu o cidadão para o programa que paga mais. Não houve a necessidade de que os membros do Bolsa Família se cadastrassem no Auxílio Emergencial, como ocorreu com os trabalhadores informais e parte dos inscritos no Cadastro Único.

Fonte: Agência Brasil – Wellton Máximo 

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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