Oi está com a vida complicada, agora a empresa está endividada em R$ 35 bilhões, o que levou a um novo pedido de recuperação de dívida. O pedido foi entregue à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro em caráter de urgência.
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Para você entender a história, no início do mês passado, a Oi obteve na Justiça uma medida cautelar que a protegeu por 30 dias, do bloqueio de ativos por credores, mas as partes não chegaram a um acordo.
Para o azar da empresa, a proteção expirou nesta quinta-feira (2). Neste caso, não houve outra alternativa a não ser pedir a recuperação judicial.
Na quarta-feira (1º), a Oi enviou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), um esclarecimento onde diz que juntamente com suas subsidiárias vêm empreendendo esforços para repactuar as dívidas financeiras. As negociações com credores continuam em andamento.
O primeiro pedido de recuperação judicial, aconteceu em junho de 2016, depois da Oi acumular uma dívida de R$ 65 bilhões. O pedido foi feito no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Porém, a aprovação só aconteceu em fevereiro de 2018.
Em 2023,os bancos começaram a pressionar a empresa na Justiça para o resgate das dívidas. No entanto, no mês passado, a Oi informou em nota que cumpriu todas as obrigações da primeira recuperação judicial.
Também tinha informado que conseguiu uma medida cautelar na Justiça do Rio que manteve a companhia protegida dos mais de 55 mil credores por 30 dias, ou seja, a nova movimentação em março já era aguardada pelo mercado.
Os menos otimistas estão achando que será muito difícil para a Oi conseguir o aval de uma segunda recuperação judicial.
Essa segunda crise criou uma grande desconfiança no mercado em relação ao que pode acontecer no futuro com os negócios da Oi.
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Para que os clientes não fiquem desconfiados, a empresa informou que manterá normalmente sua atuação, com suas atividades comerciais, operacionais e administrativas.
Também disse que vai continuar seguindo com investimentos em projetos estruturantes que visem a promover melhoria de qualidade na prestação de seus serviços e nos desenvolvimentos estratégicos que permitam a permanente evolução da sua atuação como importante ator do mercado brasileiro de telecomunicações e tecnologia da informação.
Em caso de falência, os ativos são vendidos para levantar dinheiro para o pagamento das dívidas da companhia, que deixa de existir.
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