Um levantamento realizado pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, revelou que a taxa de obesidade nas capitais brasileiras aumentou durante o ano de 2020. Segundo a pesquisa, nenhuma análise anterior havia passado os 20% referentes ao número de obesos adultos- e, no ano de início da pandemia, esse resultado chegou próximo dos 25% em algumas capitais. Desta forma, especialistas fazem um alerta contra o sedentarismo e a má alimentação, problemas agravados com o isolamento social.
A coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, Crislane Costa, comenta que o contexto do período pandêmico facilitou hábitos que não são indicados para quem busca saúde física e mental. Segundo a nutricionista, são rotinas que pioram a qualidade de vida dos brasileiros. “De fato, desde o início da pandemia, os brasileiros pararam quase que 100% as atividades físicas, sendo elas propositais – na academia, por exemplo – ou mesmo na rotina fora de casa. Então, com o isolamento social, vieram mais lanches, mais comidas por delivery e menos gasto calórico. Como a soma não erra, temos o aumento do colesterol, da glicemia, sobrepeso e obesidade, com alimentação desregulada e predisposição a outras doenças que encontram nessa situação uma brecha para chegar”, alerta a nutricionista.
Dayane Arrais, coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Teresina, acrescenta que houve também um aumento no consumo de álcool, fato diretamente relacionado ao contexto de pressões e cobranças em excesso. O álcool assume, desta forma, um papel de apoio ou consolo pelo dia puxado, resultando num mix de problemas físicos e psicológicos. “O que cria oportunidades para a bebida é a alteração no estilo de vida dos brasileiros. Por estarem mais à vontade em casa, bebidas alcoólicas são mais atrativas. Em uma situação de cobranças da empresa ou prazos apertados da faculdade, a pessoa tende a procurar um escape para isso. Se venceu alguma barreira, comemora com bebidas. Infelizmente, isso foi determinante para o surgimento ou piora de hábitos prejudiciais à saúde, assim como transtornos psíquicos que podem trazer outras doenças”, pontuou Dayane.
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