Estimativa aponta que 18,6 milhões de pessoas com deficiência vivem no Brasil, correspondendo a 8,9% da população de 2 anos ou mais, de acordo com a Pnad Contínua 2022. Esses dados são resultado de pesquisas anteriores realizadas pelo IBGE, como o Censo Demográfico 2010 e a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. É importante ressaltar que as pesquisas têm diferenças metodológicas, tornando-os não comparáveis.
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A abordagem metodológica busca acompanhar a evolução e a adaptação de modelos para compreender a deficiência, seguindo recomendações internacionais, como as do Grupo de Washington para Estatísticas sobre Pessoas com Deficiência, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, além de estar em conformidade com a Convenção de Direitos da Pessoa com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
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A pesquisa utiliza questionários que visam identificar as dificuldades enfrentadas nas mais diversas atividades funcionais, classificando as respostas em quatro categorias, que variam de ‘Não tem dificuldade’ a ‘Tem, não consegue de modo algum’. As pessoas com deficiência são identificadas como aquelas que relatam ter muita dificuldade ou incapacidade total.
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Incluir esse tema na Pnad Contínua permite obter informações sobre educação e mercado de trabalho específicas para as pessoas com deficiência, possibilitando o planejamento de políticas que visem melhorar sua qualidade de vida, promover maior participação na sociedade e equalizar oportunidades com as demais pessoas. É importante mencionar que os dados sobre pessoas com deficiência foram coletados no terceiro trimestre de 2022, e todas as informações sobre educação e mercado de trabalho no estudo também se referem a esse período.
Por: Gabriel Dau
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