hidrogênio sustentável / Imagem Scharfsinn86 I iStock
No início de fevereiro, a Petrobras anunciou um investimento de R$ 90 milhões em pesquisas voltadas para o uso de hidrogênio sustentável na geração de energia. O projeto foi confirmado por meio de um termo de cooperação com o Senai de Energias Renováveis (Senai-ER), que ficará responsável pela construção da planta inicial dos estudos, que será sediado na Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, no Rio Grande do Norte.
O foco das pesquisas é descobrir quanto hidrogênio pode ser produzido ao combinar a eletrólise da água com a energia solar. Esse hidrogênio de baixo carbono será misturado com gás natural para manter alguns equipamentos do local funcionando; caso os resultados sejam positivos, será possível desenvolver uma fonte energética mais econômica e sustentável.
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A geração de hidrogênio através da eletrólise da água nunca foi um método considerado viável, já que exige um tempo maior e produz uma quantidade bem menor que a obtida através de combustíveis fósseis. A ideia é aumentar o processo de eletrólise através da energia solar, acelerando a produção de forma 100% sustentável e eliminando a emissão de gases poluentes na atmosfera.
O projeto terá duração de três anos, com previsão de trazer resultados mais concretos somente a partir de 2027.
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Apesar de ainda estar longe de ser considerada uma fonte de eletricidade popular e acessível, a expansão da energia solar continua progredindo continuamente no Brasil. Em janeiro de 2024, foram gerados mais de 38 gigawatts via painéis solares, considerando usinas de grande porte e sistemas particulares, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
A Absolar aponta que, entre 2012 e 2023, foram investidos mais de R$ 130 bilhões em sistemas fotovoltaicos pelo país. São mais de 2,3 milhões de adeptos à energia solar, o que atualmente representa 26,3 GW da geração energética total; já as usinas solares de grande porte são responsáveis por aproximadamente 11,7 GW, indicando que o uso particular continua predominando em território brasileiro.O maior desafio ainda recai na adesão das placas fotovoltaicas, que custam um preço elevado para a maioria da população e são pouco acessíveis. Uma das medidas adotadas para contornar a situação é a energia solar por assinatura, que permite aos usuários receber descontos na conta de luz mediante serviço com cobrança recorrente, sem a necessidade de instalar um sistema fotovoltaico em sua própria casa.
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