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Pfizer produz pílula experimental que reduz risco de caso grave de Covid

por Ana Luzia Rodrigues
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Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

Talvez esteja surgindo uma luz no fim do túnel em busca de um antídoto para a Covid-19. Cientistas e farmacêuticos estão se empenhando em descobrir um remédio que possa ser eficaz contra a doença.

No momento, a farmacêutica Pfizer está em processo de estudos e a pílula antiviral experimental que está produzindo reduziu o risco de hospitalização e morte em pacientes de alto risco. O percentual chegou a 89% com o medicamento e não foi relatado nenhum óbito entre as pessoas que tomaram o medicamento.

A Pfizer disse que planeja enviar resultados de testes provisórios para sua pílula, que é administrada em combinação com um antiviral mais antigo chamado ritonavir, à Food and Drug Administration dos Estados Unidos como parte do pedido de uso de emergência que abriu em outubro.

Pílula produz efeitos colaterais

Ainda sem um nome comercial, a pílula foi projetada para impedir que o vírus se multiplique. Administrá-la junto com ritonavir retarda sua degradação no corpo, disse a empresa. ]

Foram analisados 1.219 pacientes no estudo. Destes, apresentaram hospitalizações ou mortes entre pessoas com diagnóstico de Covid-19 leve a moderado com pelo menos um fator de risco para o desenvolvimento de doença grave, como obesidade ou idade avançada.

A Pfizer disse que 0,8% dos pacientes que receberam a combinação de medicamentos em três dias foram hospitalizados em quatro semanas – três de 389 pacientes – em comparação com 7% dos pacientes que receberam placebo, ou 27 de 385. E sete dos que receberam placebo morreram, disse a Pfizer. 

Ainda segundo dados do estudo, 19% dos pacientes que receberam o tratamento sofreram eventos adversos, em comparação com 21% que receberam placebo, mas a Pfizer se recusou a revelar quais foram esses eventos adversos. 

Resta aguardar para ver se com o avanço das pesquisas consiga se chegar a um medicamento eficaz e sem efeitos colaterais.

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