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PIS/Pasep: quem vai ter direito de receber a partir de janeiro?

O PIS/Pasep que deveria ter começado seu pagamento em julho deste ano, foi adiado para 2022. Foi uma forma que o governo encontrou para bancar o BEm (Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda).

Terá direito ao abono salarial PIS/Pasep quem trabalhou 30 dias ou 12 meses no ano-base e tenha recebido até dois salários mínimos. O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e o Pasep é destinado aos servidores públicos. 

O trabalhador receberá o abono salarial de um salário mínimo vigente ou de acordo com o tempo trabalhado.

Veja quem receberá o PIS/Pasep em janeiro?

Uma das principais regras para receber o abono salarial é estar pelo menos cinco anos inscrito no PIS/Pasep.

O valor é pago de acordo com o tempo trabalhado durante o ano vigente, com carteira assinada.

Os trabalhadores com carteira assinada retiram o dinheiro na Caixa Econômica Federal e os servidores públicos no Banco do Brasil. Usando o cartão Cidadão e senha.

Para as pessoas que não possuem o Cartão Cidadão, terá acesso ao dinheiro indo a uma agência da Caixa, levando a Carteira de Trabalho, e um documento oficial com foto.

Pagamento em dobro

Existe uma esperança por parte dos trabalhadores queno ano que vem o abono salarial seja pago em dobro, isso porque, o governo deveria já estar pagando o ano-base 2020, no entanto, esse pagamento só iniciará em janeiro de 2022. Já o ano-base 2021, ainda não se sabe se será pago no segundo semestre do ano que vem ou se vai ficar para 2023.

Veja quanto o trabalhador deverá receber de acordo com o tempo trabalhado. Confira:

  • 1 mês de trabalho: R$ 100;
  • 2 meses de trabalho: R$ 200;
  • 3 meses de trabalho: R$ 300;
  • 4 meses de trabalho: R$ 400;
  • 5 meses de trabalho: R$ 500;
  • 6 meses de trabalho: R$ 600;
  • 7 meses de trabalho: R$ 700;
  • 8 meses de trabalho: R$ 800;
  • 9 meses de trabalho: R$ 900;
  • 10 meses de trabalho: R$ 1.000;
  • 11 meses de trabalho: R$ 1.100;
  • 12 meses de trabalho: R$ 1.200

Lembrando que estes valores poderão mudar, já que está baseado numa previsão de aumento do salário mínimo. Segundo previsões, o reajuste deverá ficar em torno de R$ 1.200.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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