foto: Banco Central do Brasil
A utilização do Pix vem ganhando espaço como forma de pagamento preferida pelo e-commerce. Segundo estudo realizado pela consultoria Gmattos, de janeiro de 2021 a janeiro de 2022, a aceitação deste meio de pagamento nas maiores lojas online do Brasil cresceu 281%. Se antes, somente 16,9% contavam com essa opção, agora ela está disponível em 64,4% das empresas. Atualmente, o Pix só fica atrás do cartão de crédito (98,3% de aceitação) e do boleto bancário (74,6%). O levantamento analisou 59 lojas online, que representam 85% do comércio eletrônico do país.
Para o economista e diretor financeiro do Popibank, Marcelo Pereira, não deve demorar muito para que o Pix se torne o segundo meio de pagamento mais popular nos comércios online do Brasil. “Ele é vantajoso para o cliente que tem o seu processo de entrega agilizado, levando em consideração que o boleto bancário pode levar até dois dias úteis para ser compensado. E também para a empresa, que consegue atender melhor, aumenta sua taxa de conversão de venda (dado que o boleto abre maior margem para desistência) e ainda evita golpes de compras falsas”, afirma.
Segundo o portal especializado e-Commerce Brasil, o Pix ainda traz uma economia de até 80% em taxas para os lojistas que vendem por ele, em comparação às tarifas cobradas pelos outros meios. “Isso explica o porquê o cartão de débito está na contramão do Pix e vem diminuindo sua aceitação nas lojas online. Ambos têm a liberação da venda na hora, mas as taxas cobradas aos vendedores são maiores”, pontua Pereira. O cartão de débito diminuiu sua aceitação de 37,3% para 30,5% em um ano.
O crescimento do Pix deve ter uma alavancagem ainda maior com o futuro lançamento da opção de parcelamento. “Quando tivermos a opção de Pix parcelado eu acredito que será um grande impulsionador para que ele ultrapasse o pagamento por boleto e se torne o segundo meio mais aceito no país”, avalia o especialista. “Só não deverá passar o cartão de crédito, pois embora seja uma opção com taxas mais altas para as empresas, seguirá sendo a mais utilizada pelos usuários devido à possibilidade de realizar a compra mesmo sem ter dinheiro disponível no momento”, completa.
Em um ano, não foi apenas nas lojas online que o pagamento instantâneo teve uma grande aceitação. De acordo com dados do Banco Central do Brasil, de janeiro de 2021 para janeiro de 2022, cresceu em 105% o número de pessoas jurídicas cadastradas no Pix. No total, o aumento foi de 3.987.196 usuários para 8.203.985.
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