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PL 130/2019: Saiba quais mudanças trará para as plataformas de entregas

Dia 26 de agosto, deve acontecer a votação do Projeto de Lei 130/2019, em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo, de autoria do vereador Camilo Cristófaro (PSB).
O texto prevê que todos os entregadores por aplicativos da capital serão obrigados a trabalhar com motos de placas vermelhas.
A Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), entidade que reúne mais de 100 plataformas digitais, incluindo startups de mobilidade urbana e delivery de todo o país, é contra o projeto, diante do impacto que a aprovação dele pode gerar.
Para associação, com a aprovação da PL 130/2019 toda a cadeia produtiva de serviços de entrega de pequenas cargas será comprometida.
“O projeto é uma tentativa ultrapassada de criar uma reserva de mercado para entregadores com a chamada placa vermelha e uma série de burocracias para os profissionais, estabelecimentos e aplicativos.
O modelo proposto não considera os avanços tecnológicos e o cenário econômico brasileiro atual”, defende Vitor Martins, Diretor Jurídico da Associação Brasileira Online to Offline.
Entretanto, essa reserva de mercado e as burocracias não contribuem para aumentar a segurança dos entregadores de aplicativos.

“Defendemos o uso da tecnologia para promover cursos à distância de segurança no trânsito, sem custos, assim como a diminuição dos impostos incidentes nos equipamentos de proteção e itens de segurança para que todos tenham acesso aos itens que precisam para transitarem devidamente protegidos”, explica Martins.
Somente na cidade de São Paulo, há cerca de 50 mil entregadores que operam pelos aplicativos de entrega e que oferecem serviços essenciais para toda a população durante à pandemia de covid-19.
Com a aprovação da PL 130/2019, o impacto direto será impedir cerca de 42 mil profissionais de trabalhar com entregas e gerar renda para suas famílias, que em 90% dos casos têm como sua principal fonte de renda o trabalho promovido pelos aplicativos de entrega.
Além disso, com a pandemia do novo coronavírus, houve alta nos índices de desemprego no país, e as plataformas digitais foram uma alternativa de fonte de renda para muitos trabalhadores brasileiros.
Segundo dados da Pnad Covid, a taxa de desemprego mensal acelerou de 12,4%, em junho, para 13,1%, em julho, no maior patamar desde maio, início da pesquisa. Ao todo, 12,3 milhões de brasileiros estão desempregados.
Já para o comércio, o serviço de delivery foi uma das principais alternativas para continuar vendendo mesmo durante as restrições impostas e com a PL 130/2019, esse setor também será prejudicado com a falta de profissionais.
A ABO2O esclarece ainda que, não foi notificada para participar da Audiência Pública desta quarta-feira, 26/08, para debater o assunto.
Além disso, as plataformas associadas que tratam do tema também não foram comunicadas sobre a audiência.
Por Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O) é uma entidade que reúne as principais plataformas digitais em operação no Brasil, incluindo marketplaces, aplicativos de mobilidade, meios de pagamento, fintechs e investidores.
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11 alimentos têm tarifa zero de importação. Confira a lista!!
Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios.

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quinta-feira (13) reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.
A medida, anunciada no dia 6 de março pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com outros ministérios, visa aumentar a oferta de alimentos e reduzir preços no mercado. A resolução entra em vigor nesta sexta-feira (14) e será publicada no Diário Oficial da União.
A decisão atende a uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para proteger famílias de baixa renda, que destina até 40% da renda à alimentação. O comitê, presidido pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, avaliou que a redução tarifária aumentará a disponibilidade de produtos essenciais, minimizará riscos de desabastecimento e ajudará a controlar a inflação (IPCA).
A medida é considerada emergencial e seletiva, focada em produtos críticos da cesta básica. O governo também sinalizou que acompanhará a iniciativa com ações estruturantes para preservar a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.
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Lista dos alimentos com tarifa zero de importação
Produtos com imposto de importação zerado:
- Carnes desossadas de bovinos, congeladas (de 10,8% para 0%);
- Café torrado, não descafeinado (exceto em cápsulas) (de 9% para 0%);
- Café não torrado, não descafeinado, em grão (de 9% para 0%);
- Milho em grão, exceto para semeadura (de 7,2% para 0%);
- Massas alimentícias, não cozidas ou recheadas (de 14,4% para 0%);
- Bolachas e biscoitos (de 16,2% para 0%);
- Azeite de oliva extravirgem (de 9% para 0%);
- Óleo de girassol, em bruto (de 9% para 0%);
- Açúcares de cana (de 14,4% para 0%);
- Preparações e conservas de sardinhas (de 32% para 0%, dentro de uma quota de 7,5 mil toneladas).
Além disso, o comitê aumentou a quota de importação do óleo de palma de 60 mil para 150 mil toneladas, mantendo a alíquota de 0% por 12 meses.
A medida busca garantir segurança alimentar, ampliar o poder de compra e mitigar impactos de fatores climáticos, geopolíticos e cambiais no mercado interno.
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Revelamos o que faz os preços continuarem aumentando no Brasil
Raramente os brasileiro presenciam os preços dos produtos diminuírem, mas por que será que eles não param de subir o ano todo?

Se tem uma coisa que o brasileiro já se acostumou, mas nunca aceitou de verdade, é ver os preços subindo mês após mês. Mas o que realmente está acontecendo? Por que tudo parece mais caro do que no ano passado?
A inflação, essa velha conhecida do bolso do consumidor, atingiu um nível preocupante e tem causado dores de cabeça tanto para quem faz compras no supermercado quanto para quem gerencia a economia do país. Mas, antes de culpar qualquer um, vamos entender o que está por trás desse aumento de preços que parece não ter fim.
Preços nas alturas: o que dizem os números?
Em fevereiro de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, registrou uma alta de 1,31%, o maior valor para o mês em 22 anos. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice já bateu os 5,68%, superando as previsões anteriores e deixando economistas ainda mais cautelosos. Para se ter uma ideia, a inflação de fevereiro de 2024 foi de 4,51%, ou seja, os preços continuam subindo em um ritmo acelerado.
A pergunta que não quer calar: o que está puxando essa alta?
Conta de luz e comida pesam (e muito) no bolso
Se você sentiu sua conta de luz mais cara, não foi impressão. Em 2025, as tarifas de energia elétrica residencial tiveram um aumento de 16,8%, impactando diretamente a inflação. No início do ano, até rolou um alívio na conta por causa de um saldo positivo da hidrelétrica de Itaipu, mas esse desconto acabou, e agora os reajustes chegaram com tudo.
Já no supermercado, os preços dos alimentos continuam pressionando o orçamento das famílias. O grupo de alimentos e bebidas subiu 5,4% nos últimos cinco meses e, em fevereiro, a alta foi de 0,7%. Itens básicos como café moído (10,8%) e ovo de galinha (15,4%) tiveram aumentos expressivos.
E o vilão da vez? O clima. Chuvas fortes no Rio Grande do Sul e ondas de calor afetaram as lavouras, reduzindo a oferta de produtos e elevando os preços.
Serviços também estão mais caros
Não foi só no mercado e na conta de luz que os preços subiram. Os serviços, como mensalidades escolares, planos de saúde e até aquele corte de cabelo, também ficaram mais caros. A inflação desse setor passou de 0,78% em janeiro para 0,82% em fevereiro.
Como esses serviços dependem mais da mão de obra e da renda da população, o aumento pode indicar que a economia está aquecida, mas, ao mesmo tempo, mantém a inflação alta.
O dólar e o cenário internacional não ajudam
O preço do dólar também tem um papel importante na inflação brasileira. Em 2024, o real perdeu 27% do seu valor em relação à moeda americana, e a cotação foi de R$ 4,90 para R$ 6,20 no fim do ano. Como o Brasil importa muitos produtos e insumos, um dólar mais caro faz com que tudo fique mais caro por aqui.
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Além disso, incertezas globais como a guerra na Ucrânia, as tensões no Oriente Médio e a política de tarifas dos Estados Unidos acabam desorganizando a cadeia de suprimentos. Isso aumenta os custos de importação e impacta os preços dentro do país.
Banco Central, juros e o combate à inflação
Para tentar conter essa escalada de preços, o Banco Central usa sua principal arma: os juros altos. Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, com expectativa de que possa subir ainda mais.
Quando os juros estão altos, o crédito fica mais caro, o consumo diminui e, teoricamente, os preços param de subir tão rápido. Mas esse remédio tem efeitos colaterais: desacelera a economia e pode aumentar o desemprego.
E agora? O que esperar do futuro?
Olhando para frente, o Banco Central trabalha para tentar trazer a inflação para a meta de 3% ao ano, mas as previsões ainda indicam dificuldades. Para 2026, espera-se um índice de 4,4%, o que significa que os preços ainda devem continuar subindo, mas, com sorte, em um ritmo mais lento.
Enquanto isso, o jeito é se planejar, ficar de olho nos gastos e torcer para que os preços desacelerem. Afinal, ninguém aguenta mais essa sensação de que o dinheiro some cada vez mais rápido da carteira.
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Forbes atualiza 10 habilidades em alta para destacar no currículo
Precisa turbinar o currículo para aumentar suas chances de contratação? Existe alguns passos que podem ajudar neste sentido.

O mercado de trabalho está em constante evolução, mas nos últimos anos, a velocidade dessa transformação aumentou consideravelmente. Com a ascensão da inteligência artificial, o avanço da tecnologia e a digitalização de processos, os empregadores estão cada vez mais focados em encontrar profissionais que possuam habilidades alinhadas às novas demandas. Mas afinal, quais competências realmente fazem diferença no currículo e podem destacar um candidato em 2025?
A plataforma de educação online Coursera divulgou um relatório com as habilidades mais procuradas para este ano, considerando tendências globais e necessidades do setor corporativo. A lista foi baseada em dados de cursos e formações mais populares entre profissionais e estudantes que buscam crescimento na carreira. Se você está de olho no futuro e quer garantir uma posição de destaque, preste atenção nas 10 habilidades mais valorizadas neste momento:
As 10 habilidades mais demandadas em 2025
- IA Generativa – Saber utilizar ferramentas de inteligência artificial para criar textos, imagens e outros conteúdos.
- Tecnologia para RH – Uso de softwares e plataformas digitais para otimizar a gestão de pessoas.
- Mitigação e controle de riscos – Estratégias para antecipar e reduzir ameaças nos negócios.
- Assertividade – Saber se comunicar de forma clara, objetiva e respeitosa no ambiente corporativo.
- Gestão e modelagem de ameaças – Métodos para prever vulnerabilidades em softwares e sistemas.
- Gerenciamento e resposta a incidentes – Habilidade para lidar com crises e problemas de TI.
- Comunicação com stakeholders – Capacidade de dialogar com diferentes públicos e parceiros estratégicos.
- Gerenciamento de eventos de segurança (SIEM) – Uso de ferramentas para monitoramento e proteção de dados.
- Comunicação empresarial – Dominar a troca de informações eficaz dentro do ambiente de trabalho.
- Planejamento e design de redes – Desenvolvimento de infraestruturas de redes de computadores eficientes.
Por que essas habilidades são tão valorizadas?
A inteligência artificial tem dominado as discussões sobre o futuro do trabalho, mas não só ela. A cibersegurança, a análise de dados e a gestão de riscos também se tornaram prioridades para empresas que querem se manter competitivas.
O relatório da Coursera indica que 62% dos empregadores esperam que seus funcionários tenham conhecimento básico em IA, mesmo em áreas não técnicas. Além disso, 73% das empresas relataram dificuldades para encontrar talentos qualificados para lidar com inovação tecnológica.
Mas não são apenas habilidades técnicas que fazem diferença. Três das dez competências listadas estão diretamente relacionadas à comunicação, o que reforça a importância de saber se expressar, negociar e articular ideias de forma eficaz.
No cenário atual, onde equipes trabalham de forma híbrida ou remota, essa capacidade se torna ainda mais essencial para garantir produtividade e alinhamento estratégico.
Veja, mas ainda hoje:
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Como incluir essas habilidades no seu currículo?
Agora que você já sabe quais são as competências mais valorizadas, talvez esteja se perguntando: como destacar isso no meu currículo sem parecer genérico? A chave está em demonstrar essas habilidades por meio de exemplos práticos.
Destaque projetos – Em vez de apenas listar “Gerenciamento de riscos” como uma habilidade, explique como você implementou medidas preventivas para evitar falhas em processos anteriores.
Certificações e cursos – Se você tem formação em IA, segurança da informação ou comunicação empresarial, adicione essas qualificações para reforçar seu conhecimento.
Resultados mensuráveis – Se a sua habilidade de comunicação ajudou a reduzir erros ou melhorar a eficiência da equipe, inclua números e dados concretos para ilustrar seu impacto.
Nem todas essas habilidades são aplicáveis a todas as áreas, mas identificar quais se encaixam no seu setor e aprimorá-las pode ser o diferencial para conquistar melhores oportunidades em 2025. No final das contas, o aprendizado contínuo é a melhor forma de se manter relevante e pronto para os desafios do futuro.
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