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Por que o abono extra de R$2 mil não vai ser pago aos aposentados do INSS?

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão ter um abono extra de R$2 mil, trata-se da SUG n° 15, de 2020, que está tramitando na Comissão de Direitos Humanos (CDH).

A intenção da proposta é amparar os segurados do INSS e também quem recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada). Sendo que o beneficiário teria que ter uma renda de até R$3.300 (Três salários mínimos, em 2021).

A sugestão chegou até as mãos do senador Paulo Paim, que chegou a ser seu relator no Senado Federal. Só que nada aconteceu até agora. Não existindo a menor possibilidade de ser aprovada.

A SUG precisa ser transformada num projeto de lei (PL) para poder ser aprovada. Qualquer entidade civil como uma Organização Não Governamental (ONG), sindicatos, associações, entre outras instituições podem apresentar propostas através da Comissão de Legislação Participativa (CLP).

A deputada Sâmia Bomfim transformou a ideia legislativa criada por Jefferson Brandão Leone em Projeto de Lei, para completar a renda dos beneficiários que tiveram suas rendas afetadas durante a crise da pandemia do novo coronavírus que continua causando preocupação.

Um dos motivos de oferecer o abono extra de R$2.000 no final do ano, está no fato do 13° salário ter sido antecipado.
A ideia desse projeto além de beneficiar as pessoas vulneráveis, tem o objetivo de inserir dinheiro na economia.
Atualmente o INSS efetua os pagamentos aos segurados que variam entre R$1.100 a R$6.433,57. Sendo que para ultrapassar o teto do INSS, dependerá de algumas situações.

Veja os beneficiados pelo Instituto:

  • Aposentadoria INSS especial;
  • Abono anual ou décimo terceiro salário;
  • Aposentadoria INSS por idade;
  • Auxílio doença INSS;
  • Aposentadoria por tempo de contribuição atingido;
  • Aposentadoria INSS por invalidez;
  • Auxílio Reclusão INSS;
  • Benefício assistencial ao idoso e ao deficiente (LOAS);
  • Auxílio acidente INSS;
  • Pensão INSS por morte;
  • Reabilitação profissional;
  • Salário-maternidade do INSS;
  • Salário-família do INSS.

Os aposentados e pensionistas deverão não contar com esse dinheiro no final do ano, porque dificilmente o PL será aprovado.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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