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A pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que resultou em um isolamento social, gerou crise na saúde pública e transformou o cenário econômico mundial.
No Brasil, São Paulo é o estado que mais teve consequências devido a doença, tanto sanitárias, quanto econômicas.
A capital, por exemplo, é a cidade do País com o maior número de casos confirmados da doença e também, é a que tem o maior número de mortos.
A quarentena em São Paulo teve início no dia 24 de março e, desde então, muitas empresas adotaram o sistema home office entre os seus colaboradores.
Diante desse cenário, os especialistas na área de Administração, Mª. Luciene Godoy, docente do curso de Administração da Universidade Cidade de S. Paulo (Unicid) e Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo, do curso de Administração e Negócios da Universidade Cruzeiro do Sul, analisaram os ambientes atuais de trabalho e como serão as novas formas de relacionamento entre empregadores, empregados e clientes pós-pandemia.
Além disso, deram dicas de como as empresas devem se adaptar e planejar a volta de atividades presenciais.
A professora Mª. Luciene aponta que o home office é uma tendência que precisa ter alguns critérios considerados.
“O home office será uma prática comum pós-pandemia, mas na minha opinião não da forma como as pessoas estão imaginando. Todo mundo acha que os escritórios serão transferidos para nossas casas, mas acho isso difícil.
É uma medida que pode e deve ser adotada em momentos críticos como: greve de transporte público, uma chuva que pare a cidade, quando alguém está gripado. Cada empresa vai encontrar uma possibilidade para usar o home office de forma inteligente”, explica.
Luciene aborda ainda os possíveis novos hábitos dos colaboradores, como um sistema de rodízio que poderá ser estabelecido nas empresas, haja vista que entre funcionários, a maioria utiliza diariamente o transporte público.
“Sobre rodízio, é provável que algumas atividades migrem para a noite para reduzir a quantidade de pessoas nos transportes públicos e nas empresas.
O famoso horário de pico pode não existir mais, pois teremos pessoas trabalhando com mais frequência noite adentro.
Tem muito trabalho nos escritórios que não precisa ser feito no horário comercial”, argumenta.
A professora Luciene explica que o mundo anterior à pandemia, focado em produção e desenvolvimento, não foi concebido empresarialmente para atender aos problemas atuais, principalmente no Brasil.
Ela aponta que as empresas estão sendo desafiadas e estratégias devem ser repensadas.
“Independentemente do tamanho da empresa ou segmento, vejo dois desafios: aglomeração, em que atividades administrativas não foram pensadas para esse problema, afinal, salas grandes são adaptadas para receber diversos funcionários, o refeitório e o vestiário, por exemplo.
Diante disso, a ideia é que, pós-pandemia, as empresas comecem a diluir o número de pessoas nos ambientes, com alternância de turnos, proteções de acrílicos e que campanhas de conscientização entre funcionários sejam realizadas com mais frequência”, avalia.
Outro desafio, citado pela especialista, é quanto às tecnologias touch screen. “Tecnologias de controle biométrico, como controle de ponto, terão de ser reformuladas.
As empresas precisam se adaptar, pois ainda não existe tecnologia para substituir esse mundo corporativo.
Penso que a empresa deverá mapear locais que levam o toque de mãos, adote medidas para mitigar riscos envolvidos como disseminações de doenças. As coisas passarão a ser mais individuais, é preciso analisar esses contextos”, ressalta.
Edson, doutor em Administração, argumenta que, “no ambiente interno, será preciso reavaliar procedimentos e a estruturação, com ênfase na segurança dos envolvidos.
Será preciso pensar nas divisões de trabalho como forma de prevenção; no ambiente externo, citou que as empresas precisarão reavaliar o relacionamento com fornecedores e clientes, além de pensar nas variáveis de mercado macroeconômicas”, avalia o especialista.
O docente ainda aponta que as empresas precisam analisar três aspectos: o operacional, à curto prazo, com metas e acompanhamento do envolvimento dos funcionários; o tático, na área departamental, acima de um ano, com pensamento de receitas e resultados; e por fim, o estratégico, pensado à longo prazo, acima de dois anos, com ideias que podem auxiliar a empresa a superar a crise.
Ambos os especialistas concordam que novas formas de relacionamentos passaram a existir, e isso precisa ser reconhecido entre todos os agentes envolvidos no processo econômico, como é o caso da tecnologia e espaços virtuais de conversação.
“O relacionamento virtual cresceu e ainda vai crescer muito, o que pode ajudar na diminuição de reuniões presenciais”, exemplifica Edson.
A professora Luciene enfatiza que o ambiente virtual é um fator que tende a aumentar no cenário pós-pandemia.
“O virtual mostrou ou tem mostrado que funciona e veio para ajudar. Áreas das empresas serão acessadas de forma mais rápida e menos burocrática. No ambiente virtual, uma ligação ou videoconferência, resolve muitos problemas. Empresas devem utilizar sim a tecnologia a seu favor”, conclui.
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Por Unicid, Fundada em 1972, Universidade Cidade de São Paulo.
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