Designed by @yanalya / freepik
A pandemia provocou diversas adaptações no cotidiano das pessoas em todo o mundo.
Mudanças de hábito, distanciamento social, práticas de isolamento, suspensão de eventos noturnos, alteração de calendário para shows e, principalmente, o advento da prática do home-office.
O trabalho de casa é considerado uma prática de vanguarda há tempos e apontado como paliativo eficiente para as dificuldades da vida nas grandes metrópoles.
Aos poucos, principalmente em razão da quarentena, o modelo se transformou em realidade na maior parte das empresas, sendo que sua aprovação ainda divide opiniões.
Este sentimento é reforçado por uma pesquisa feita pela Toluna, em parceria com a Zoho, que indica que metade (49%) das empresas brasileiras ainda não decidiram o futuro de seus colaboradores pós-pandemia.
O estudo foi feito com 850 brasileiros, sendo 450 deles empresários e tomadores de decisão.
Mesmo que existam pessoas que consigam produzir, uma boa fatia dos trabalhadores que não tinha experiência com este formato tem dificuldades.
A estrutura é o primeiro ponto: faltam cadeiras, mesas, iluminação e um ambiente favorável para a execução de tarefas.
Somado a isso, a divisão do espaço e do tempo com os filhos na residência é outro empecilho.
São fatores que contribuem para a falta de disciplina, ocasionada por distrações.
Sob a perspectiva das empresas, ficam evidentes os desafios da gestão.
Líderes e gestores mais habituados ao monitoramento e controle das tarefas não tiveram muito tempo para se adequar a esta realidade, antes do decreto da quarentena.
Além disso, o trabalho em casa exige das empresas investimento em infraestrutura e tecnologia que forneçam meios eficazes de comunicação.
Fora isso, em diversas regiões do país a internet rápida não é uma realidade.
Por necessidade, muitos têm encontrado alternativas para que as rotinas funcionem.
Porém, são recorrentes as reclamações relacionadas ao aumento da carga de trabalho, da sequência maior de reuniões e da falta de espaço para o tradicional “cafezinho” com os colegas que, por mais que diminua as distrações, também desumaniza o cotidiano pela falta de geração de sinergia e alinhamento presencial entre colaboradores e times.
Embora não exista uma regra que indique eficiência na produtividade, algumas práticas tendem a ser úteis durante o home-office.
Entre elas, reforçar o alinhamento de expectativas e prioridades, ter check-points formais e regulares, enfatizar métricas e indicadores, usar ferramentas que facilitem as ações e, principalmente, sempre se lembrar que o trabalho é feito por pessoas e que a chave para a construção de resultados é a confiança.
De toda forma, é possível que, quando as atividades presenciais forem retomadas, muitas empresas devem voltar ao antigo modelo.
As mudanças sempre trazem questionamentos.
Às vezes, só as suportamos por necessidade.
No entanto, o apelo ao habitual pode falar mais alto nas atuais circunstâncias.
E só o tempo dirá quanto de trabalho remoto persistirá após a pandemia.
Mas, algo é certo: aprendemos e amadurecemos com esta alternativa.
Por: Elemar Júnior, CEO da ExímiaCo
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
O filme “Ainda Estou Aqui” competiu em duas categorias do Oscar 2025, como melhor filme…
Milhões de brasileiros estão atentos aos resultados do Oscar de 2025, por conta da participação…
Alguns contribuintes possuem isenção dos seus rendimentos, a legislação garante que esses contribuintes não paguem…
Um grande problema do Microempreendedor Individual (MEI) tem sido o limite de faturamento, que não…
A Reforma Tributária já é uma realidade e está prestes a transformar um dos setores…
Se você é um profissional autônomo buscando formalizar sua atividade, o ano de 2025 trouxe…