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Precatórios: governo deve R$ 90 bilhões para pessoas e empresas

Precatórios virou o assunto do momento, graças a uma dívida que o governo tem com pessoas e empresas de R$ 90 bilhões. No entanto, o Executivo nem sonha em pagar o valor total, segundo Paulo Guedes, ministro da Economia, disse na terça-feira (3), primeiro serão pagos os valores menores, sentenças que já foram vencidas na Justiça, algo em torno de R$ 450 mil que vão ser pagas à vista.

“Todas as sentenças menores que R$ 450 mil serão pagas à vista, pelo menos nos próximos anos”, o que “dá muito conforto”.

O que é precatório?

Precatório é uma espécie de requisição de pagamento de determinada quantia a que a Fazenda Pública foi condenada em processo judicial, para valores totais acima de 60 salários mínimos por beneficiário.

Quando uma pessoa ou empresa resolvem processar a União (ou estados e municípios) travam uma verdadeira jornada de espera até conseguir sair vitorioso, em muitas situações, ação é ganha na Justiça, mas, o governo demora a pagar o que deve, quando o valor é muito alto, optando por dar um precatório.

O credor ficará numa fila de espera para receber o que tem direito. Segundo a CNN Brasil, o governo opta por precatórios quando o valor supera R$ 30.119,20. Até esse patamar, o crédito pode ser pago em dinheiro, usando o ofício requisitório de pequeno valor (OPV ou RPV – Requisições de Pequeno Valor).

O atual governo pretende parcelar os precatórios que estão agendados para 2022, com valores acima de R$ 66 mil, para alguns economistas, parcelar o precatório não será um calote.

Para uma pessoa que tem o direito de receber um precatório da União, e não quer esperar, tem um caminho, empresas de investimentos que compram os precatórios (oferecendo um valor menor que a pessoa teria direito de receber).

O ministro Paulo Guedes comentando sobre o assunto disse que “os super precatórios passam a ser parcelados: uma entrada de 15% e nove prestações iguais anuais. Estamos seguindo jurisprudência já estabelecida anteriormente”.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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