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O presidente Biden revogou, na quarta-feira, um congelamento que Donald Trump havia colocado em muitos tipos de vistos devido à pandemia de COVID-19, dizendo que a ordem não progrediu os interesses dos Estados Unidos e prejudicou indústrias e indivíduos.
“Isso prejudica os Estados Unidos, inclusive ao impedir que alguns familiares de cidadãos dos Estados Unidos e residentes permanentes legais se juntem a suas famílias aqui”, disse Biden em uma proclamação ao revogar a medida.
O ex-presidente Donald Trump congelou os green cards para novos imigrantes e suspendeu os vistos de trabalho temporário para trabalhadores qualificados, gerentes e au pair (babás) nas categorias H-1B, H-4, H-2B, L-1 e J, disse ele que para proteger empregos.
Ele argumentou que a repressão drástica à imigração legal foi vital para proteger o mercado de trabalho dos Estados Unidos durante a pandemia.
Mas na quarta-feira, Biden disse que a política anterior impedia residentes não americanos que eram qualificados e elegíveis de entrar no país, “resultando, em alguns casos, no atraso e possível perda de sua oportunidade e na realização de seus sonhos nos Estados Unidos.”
A revogação do novo governo fará com que centenas de milhares de estrangeiros, que estavam esperando até o final de março pela chance de solicitar os tão cobiçados vistos, possam fazer a solicitação de imediato.
Empresas americanas de tecnologia usam os vistos H-1B, que há muito tempo são considerados controversos para contratar trabalhadores altamente qualificados fora das fronteiras do país, incluindo engenheiros, especialistas em TI e arquitetos.
A justificativa é que as empresas afirmam que há escassez de talentos residentes nos Estados Unidos.
Os vistos são válidos por três anos e podem ser renovados por um segundo período de três anos. Antes de serem congelados, cerca de 65.000 vistos foram emitidos a cada ano.
Os críticos dizem que os vistos servem de brecha para as empresas que buscam reduzir os salários americanos, porque elas podem pagar menos aos trabalhadores estrangeiros.
A suspensão foi decretada pela primeira vez por Trump em junho como uma extensão da ordem executiva “Buy American, Hire American” de 2017 e foi estendida duas vezes em meio à oposição significativa de grupos empresariais.
A Câmara de Comércio dos Estados Unidos e as Associações Nacionais de Fabricantes entraram com ações judiciais contra a administração dizendo que a política era prejudicial aos interesses econômicos do país.
Conteúdo traduzido da fonte NPR por Wesley Carrijo para o Jornal Contábil
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