Ter um CNPJ é o ponto de partida para formalizar e desenvolver o seu negócio.
Por isso, muitos empreendedores têm optado pela categoria MEI (microempreendedor individual), que é considerada mais simples em comparação com os demais tipos de empresas, além de oferecer vantagens e menos impostos a pagar.
Mas você sabia que isso também vale para os produtores agrícolas? Desde janeiro de 2018, os profissionais que atuam com pesca; apicultura; aquicultura; além da avicultura; cunicultura e a produção agrícola, animal ou extrativa vegetal, podem sair da informalidade e aproveitar as ferramentas oferecidas ao MEI.
Através disso, esses profissionais podem desenvolver seu negócio e ter mais autonomia. Então, se você quer saber como se registrar através da categoria MEI e entender como ela funciona, continue acompanhando este artigo.
O que é MEI?
Antes de se cadastrar como Microempreendedor Individual, é importante conhecer os critérios da categoria. Um dos principais é o faturamento que deve ser de até R$81 mil por ano.
Além disso, a atividade desenvolvida pelo empreendedor também precisa estar entre aquelas que são permitidas ao MEI (Anexo XI, da Resolução CGSN nº 140, de 22 de maio de 2018). O interessado em se tornar um MEI também não pode participar como sócio, administrador ou titular de outra empresa.
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MEI rural
No caso do MEI rural, somente pode se formalizar aquele produtor que trabalha com a família e, por isso, não possuir empregados remunerados. Também é necessário que o empreendimento seja de pequeno porte.
Assim, ao se formalizar, o produtor tem acesso a benefícios e vantagens, como por exemplo, a emissão de nota fiscal, facilidades para conseguir linhas de créditos, além do acesso a benefícios previdenciários. São eles:
- aposentadoria;
- auxilio-doença;
- salário maternidade;
- pensão por morte;
- auxílio-reclusão.
Mas além disso, o MEI pode ainda se manter na condição de segurado especial junto à Previdência Social.
Para isso, é necessário que o produtor cumpra os seguintes requisitos: atue com produção agrícola, pesca ou extrativismo vegetal como principal fonte de renda; além de possuir cônjuge ou filho com mais de 16 anos que também participe destas atividades.
Contribuição MEI
Assim como os demais microempreendedores individuais, o produtor que se formaliza deve recolher mensalmente a contribuição para a previdência social.
Desta forma, é importante ressaltar que o valor é pago através da guia DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), onde constam os impostos que precisam ser recolhidos pelo MEI. O valor pago pode variar entre R$56 e R$61 de acordo com a atividade desenvolvida.
Formalização
Todo o procedimento é feito de forma simples. Para isso, os empreendedores têm uma nova plataforma contendo todas as informações sobre o MEI. Este ano, o acesso ao Portal do Empreendedor está sendo feito por um novo endereço: gov.br/mei.
É possível realizar esse procedimento sozinho, mas para te explicar como funciona o MEI, conte também com o apoio de um profissional contábil. Veja como é simples:
- Acesse o portal do Empreendedor e informe seu CPF; data de nascimento e DIRPF (Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física) caso tenha declarado nos últimos 2 anos;
- Se você for isento, informe seu título de eleitor;
- Depois registre os dados da atividade desenvolvida;
- Desta forma, você deve conferir seus dados e clicar em enviar;
- Feito isso, uma mensagem aparecerá informando que o cadastro foi realizado e você pode imprimir o Certificado do MEI.
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Por Samara Arruda
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