A RJ ou recuperação judicial é um dos meios utilizados para evitar que uma empresa chegue a falência e desde 2021 novas regras estão valendo, com atualizações impulsionadas pela crise econômico-financeira ocasionada pela pandemia da Covid-19. Em meio a problemas ocasionados pela pandemia e crise climática, alguns empresários do agronegócio, ainda desconhecem sobre o tema.
Douglas Duek, CEO da Quist Investimentos, que trabalha com recuperação judicial há 14 anos e há 6 anos tem departamento dedicado ao agronegócio, afirma que o produtor rural não conhece os benefícios e as qualidades da recuperação judicial.
“O produtor rural tem medo de algo que desconhece. Na prática, a RJ é um grande pacote da renegociação, onde é possível negociar as dívidas, trazer investidores, proteger os bens que podem ser executados e que não há mais controle sobre”, afirma especialista.
Duek destaca também que o produtor deve procurar conhecer melhor o Instituto da Recuperação Judicial, uma lei feita para momento de dificuldade, em que a empresa precisa se reestruturar e agora abrange o produtor rural que trabalha na pessoa física. Ele lembra que vale afirmar que a recuperação judicial também acaba pausando execuções que já estejam em curso e que protegem o produtor que podem ter suas garantias como maquinário, fazendo e outros bens executados. “Então, o produtor deve se especializar e entender melhor a RJ, porque ela pode ajudar ele em momentos como quebra de safra e grandes enchentes ou secas, podendo ser uma ferramenta necessária para alongar suas dívidas de forma mais interessante”.
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