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Programa que substitui o Minha Casa Minha Vida é aprovado

O Programa habitacional que irá substituir o Minha Casa Minha Vida é aprovado pela Câmara dos Deputados. Nesta quinta-feira (3) a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória que criou o programa Casa Verde e Amarela.

Primeiro os deputados aprovaram o texto base, por 367 votos a 7. Em seguida, analisaram os destaques, ou seja, as propostas que visavam modificar a redação. Agora com a conclusão, o projeto será enviado para o Senado.

O Minha Casa Minha Vida foi criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, que agora dará lugar ao Programa Casa Verde e Amarela.

A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, serão beneficiadas as Regiões Norte e Nordeste, que terão taxas de juros reduzidas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e o,25 ponto para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil.

Sendo que nessas localidades, os juros vão poder chegar até a 4,25% ao ano, já nas outras regiões, a taxa será de 4,5% ao ano.

A mulher como titular do contrato

A mulher continuará sendo a titular dos contratos que forem formalizados, como já acontecia no Minha Casa Minha Vida.

Acontecendo uma separação do casal ou divórcio, o título do imóvel deve ser transferido à mulher, independentemente do regime de bens, com exceção das operações de financiamento habitacional firmadas com recursos do FGTS.

Nos casos em que a mulher for chefe de família, a assinatura pode ser feita sem a necessidade de consenso do cônjuge.

Tendo o casal filhos e a guarda for exclusiva do homem, o título da propriedade será transferido para ele.

Mas, o deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), incluiu na proposta a possibilidade de reversão da titularidade para a mulher, caso ela consiga a guarda dos filhos.

Novos grupos

O conceito de faixas de renda do Minha Casa Minha Vida foi alterado para grupos no Casa Verde e Amarela. São eles:

Grupo 1, famílias com renda de até R$ 2 mil;
Grupo 2, famílias com renda entre R$ 2 e R$ 4 mil;
Grupo 3, famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 7 mil.

De acordo com cada grupo, haverá subsídios e diferentes programas que serão ofertados aos brasileiros. As diferenças deverão ser especificadas em regulamentação do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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