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Prorrogação do auxílio emergencial vai pagar R$ 250 ou R$ 500?

O calendário de pagamentos do auxílio emergencial foi oficialmente liberado em quatro parcelas referentes aos meses de março a julho de 2021 com parcelas entre R$ 150, R$ 250 e R$ 375, onde o valor recebido depende exclusivamente da composição familiar ao qual o beneficiário se enquadra.

No entanto, apesar das informações oficiais, membros do governo estão buscando uma nova prorrogação do auxílio emergencial entre dois a quatro meses, e, além disso, diversos outros parlamentares estão buscando a ampliação do benefício, não só no número de beneficiários bem como seu valor.

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Movimentação para a prorrogação

Muitos beneficiários estão acreditando que o auxílio emergencial poderá ser prorrogado até dezembro e com parcelas próximas a R$ 500. Entretanto, os valores e duração dessa possibilidade não vem por parte do Governo do presidente Jair Bolsonaro, mas sim, através de um Projeto de Lei (PL) nº 527/21 que viabilizará um novo pagamento até o dia 31 de dezembro de 2021.

O PL 527/21 é de autoria do deputado federal André Janones (Avante-MG) e apesar de ser um projeto que amplia o pagamento do auxílio, não é esta medida que o governo vem preparando para liberar uma nova prorrogação do auxílio emergencial.

Na verdade, conforme apurado pela Folha de S. Paulo, o governo federal já vem estudando uma nova Proposta de Emenda a Constituição (PEC) para viabilizar o auxílio emergencial por até mais quatro meses.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) declarou em um evento nos últimos dias que “O que nos cabe agora, como homens públicos, responsáveis, dentro dessa responsabilidade social, mas obviamente sem olvidar da responsabilidade fiscal, é identificarmos se esses quatro meses do auxílio emergencial serão suficientes ou se precisaremos estender por mais um ou dois meses”.

Intenções com a nova prorrogação

A nova prorrogação do auxílio emergencial de fato deve se tornar realidade, conforme declaração do Ministro da Economia, Paulo Guedes, são dois fatores determinantes para a prorrogação do auxílio emergencial, sendo o avanço da vacinação no país, bem como o avanço da pandemia.

Além disso, parlamentares querem transformar o auxílio emergencial em uma ponte para o novo programa social que vai substituir o atual Bolsa Família, onde o auxílio será disponibilizado até a criação do novo programa, permitindo assim que os trabalhadores não fiquem desamparados em meio a pandemia.

Por fim, caso o governo determine uma nova prorrogação do auxílio emergencial o mesmo deverá permanecer com os mesmos valores e mesmos critérios do atual cronograma de pagamentos com parcelas entre R$ 150 e R$ 375.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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