Até o Plano Real domar os altíssimos índices inflacionários da economia nacional, os bancos cobravam tarifas baixíssimas ou mesmo isentavam seus clientes, afinal, a simples permanência dos recursos em conta corrente era suficiente para remunerá-los adequadamente por seus serviços.
Com a estabilização da inflação, essa metodologia não seria suficiente para manter os lucros das instituições financeiras. Desde então, os serviços bancários tornaram-se cada vez mais onerosos.
Contudo, há boas novas no horizonte dos clientes bancários: instituições como o Nubank, Banco Inter e mesmo bancos tradicionais como o Itaú anunciaram que adotarão o PIX, sistema de pagamento instantâneo e gratuito, para as transferências de recursos.
Os caros e limitados recursos utilizados até então – TED e DOC – estão fadados ao fim ou à isenção de tarifas.
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Isso porque essas modalidades apresentam limites de horários para sua utilização. Já o PIX está acessível sete dias por semana, 24 horas por dia.
Além disso, outra vantagem para os consumidores é a gratuidade para utilização dos meios de pagamentos das fintechs, incluindo cartões de crédito, emissão instantânea de boletos e afins.
De um lado, bancos tradicionais com tarifas tradicionais; de outro, fintechs e serviços isentos de tarifas.
Em meio a ambos, potenciais clientes que optam entre solidez e inovação. Da maneira como a oferta de serviços tem se aperfeiçoado, as instituições financeiras devem ficar atentas ao “novo normal” dos consumidores: a busca por gratuidade, eficiência e segurança.
Nada melhor para os clientes do que a concorrência!
Thaís Cíntia Cárnio é Professora de Direito Empresarial e Mercado Financeiro da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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