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Quais são os principais motivos do fechamento de milhões de MEIs no Brasil

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O encerramento de MEIs (Microempreendedores Individuais) no Brasil se tornou um problema preocupante, com milhares de empresas fechando suas portas a cada ano. Essa realidade alarmante exige uma análise profunda das causas subjacentes, buscando soluções eficazes para fortalecer o empreendedorismo de base e impulsionar a economia nacional.

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1. Falta de Planejamento e Gestão:

  • Desafios na gestão do negócio: A inexperiência em gestão, a dificuldade em conciliar diferentes atividades e a falta de organização financeira são obstáculos frequentes.
  • Planejamento precário: A ausência de um plano de negócios estruturado, com metas definidas, estratégias de marketing e controle de fluxo de caixa, contribui para o insucesso.

2. Dificuldades Financeiras:

  • Faturamento baixo e inconstante: A competição acirrada e a dificuldade em atrair clientes impactam diretamente na renda, levando à inviabilidade do negócio.
  • Descontrole das finanças: A má gestão do dinheiro, a falta de controle de custos e a inadequação dos preços aos custos de produção são fatores que agravam a situação financeira.
  • Dificuldade de acesso ao crédito: O acesso limitado a linhas de crédito dificulta investimentos em expansão e inovação, impedindo o crescimento do negócio.

3. Desafios de Mercado e Concorrência:

  • Competição desleal: A concorrência informal e a evasão fiscal prejudicam os MEIs que cumprem suas obrigações, dificultando a competitividade.
  • Saturação do mercado: A oferta excessiva de produtos ou serviços similares em um mesmo local pode levar à queda na demanda e à inviabilidade do negócio.
  • Falta de diferenciação: A incapacidade de se destacar da concorrência através de produtos ou serviços inovadores e de um atendimento diferenciado limita as chances de sucesso.

4. Mudanças na Legislação e Regulamentações:

  • Alterações frequentes nas leis e normas: A instabilidade jurídica e a burocracia excessiva geram incertezas e dificultam o planejamento do negócio.
  • Dificuldade em acompanhar as mudanças: A falta de conhecimento e de suporte para acompanhar as constantes mudanças na legislação pode levar ao não cumprimento de obrigações e à aplicação de multas.

5. Fatores Pessoais e Sociais:

  • Problemas de saúde: Doenças ou imprevistos de saúde podem comprometer a capacidade de trabalho do MEI, inviabilizando a continuidade do negócio.
  • Falta de apoio familiar e social: A ausência de uma rede de apoio pode dificultar o empreendedor no dia a dia e na resolução de problemas.
  • Dificuldades de conciliar trabalho e vida pessoal: A jornada de trabalho extensa e a responsabilidade integral pelo negócio podem gerar estresse e exaustão, impactando na qualidade de vida do MEI.

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Informações Adicionais sobre o Fechamento de MEIs no Brasil:

1. Estatísticas e Dados Relevantes:

  • Quantidade de MEIs Baixados: De acordo com o Portal do Empreendedor, mais de 8 milhões de MEIs já foram baixados desde a criação da categoria, em 2009.
  • Setor mais Afetado: O comércio varejista é o setor com o maior número de baixas, seguido por serviços e atividades imobiliárias.
  • Perfil dos MEIs que Baixam: A maioria dos MEIs que fecham seus negócios são jovens, mulheres e com baixo nível de escolaridade.

Possíveis Soluções e Ações para Reverter o Cenário:

  • Aprimoramento dos Programas de Apoio: Ampliar e aprimorar os programas de apoio aos MEIs, oferecendo treinamentos em gestão, orientação financeira e acesso a crédito de forma mais abrangente e eficaz.
  • Simplificação da Legislação e Regulamentações: Simplificar e desburocratizar as leis e normas que afetam os MEIs, tornando-as mais claras, acessíveis e menos onerosas.
  • Incentivo à Inovação e à Formalização: Promover a cultura da inovação entre os MEIs, incentivando o desenvolvimento de novos produtos e serviços e a adoção de tecnologias digitais.
  • Fortalecimento das Redes de Apoio: Ampliar e fortalecer as redes de apoio aos MEIs, como associações, cooperativas e incubadoras de empresas, para oferecer mentoria, networking e oportunidades de negócios.
  • Melhoria do Ambiente de Negócios: Investir na melhoria da infraestrutura para os MEIs, como espaços de coworking, polos de inovação e acesso à internet de qualidade.
  • Educação Empreendedora nas Escolas: Implementar programas de educação empreendedora nas escolas, desde a educação básica, para estimular o espírito empreendedor e disseminar conhecimentos sobre gestão de negócios.

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O fechamento de MEIs é um problema multifacetado que exige medidas abrangentes e eficazes. É fundamental apoiar os empreendedores com capacitação em gestão, educação financeira, acesso a crédito e orientação jurídica. Fortalecer as políticas públicas de fomento ao empreendedorismo e combater a informalidade também são ações essenciais. Incentivar a cultura do empreendedorismo desde a educação básica e promover a colaboração entre os MEIs através de associações e cooperativas são medidas complementares que podem contribuir para a construção de um ambiente mais propício ao sucesso dos pequenos negócios.

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11 alimentos têm tarifa zero de importação. Confira a lista!!

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios.

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quinta-feira (13) reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos. 

A medida, anunciada no dia 6 de março pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com outros ministérios, visa aumentar a oferta de alimentos e reduzir preços no mercado. A resolução entra em vigor nesta sexta-feira (14) e será publicada no Diário Oficial da União.

A decisão atende a uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para proteger famílias de baixa renda, que destina até 40% da renda à alimentação. O comitê, presidido pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, avaliou que a redução tarifária aumentará a disponibilidade de produtos essenciais, minimizará riscos de desabastecimento e ajudará a controlar a inflação (IPCA).

A medida é considerada emergencial e seletiva, focada em produtos críticos da cesta básica. O governo também sinalizou que acompanhará a iniciativa com ações estruturantes para preservar a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

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Lista dos alimentos com tarifa zero de importação

Produtos com imposto de importação zerado:

  • Carnes desossadas de bovinos, congeladas (de 10,8% para 0%);
  • Café torrado, não descafeinado (exceto em cápsulas) (de 9% para 0%);
  • Café não torrado, não descafeinado, em grão (de 9% para 0%);
  • Milho em grão, exceto para semeadura (de 7,2% para 0%);
  • Massas alimentícias, não cozidas ou recheadas (de 14,4% para 0%);
  • Bolachas e biscoitos (de 16,2% para 0%);
  • Azeite de oliva extravirgem (de 9% para 0%);
  • Óleo de girassol, em bruto (de 9% para 0%);
  • Açúcares de cana (de 14,4% para 0%);
  • Preparações e conservas de sardinhas (de 32% para 0%, dentro de uma quota de 7,5 mil toneladas).

Além disso, o comitê aumentou a quota de importação do óleo de palma de 60 mil para 150 mil toneladas, mantendo a alíquota de 0% por 12 meses.

A medida busca garantir segurança alimentar, ampliar o poder de compra e mitigar impactos de fatores climáticos, geopolíticos e cambiais no mercado interno.

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Chamadas

Revelamos o que faz os preços continuarem aumentando no Brasil

Raramente os brasileiro presenciam os preços dos produtos diminuírem, mas por que será que eles não param de subir o ano todo?

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Se tem uma coisa que o brasileiro já se acostumou, mas nunca aceitou de verdade, é ver os preços subindo mês após mês. Mas o que realmente está acontecendo? Por que tudo parece mais caro do que no ano passado?

A inflação, essa velha conhecida do bolso do consumidor, atingiu um nível preocupante e tem causado dores de cabeça tanto para quem faz compras no supermercado quanto para quem gerencia a economia do país. Mas, antes de culpar qualquer um, vamos entender o que está por trás desse aumento de preços que parece não ter fim.

Preços nas alturas: o que dizem os números?

Em fevereiro de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, registrou uma alta de 1,31%, o maior valor para o mês em 22 anos. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice já bateu os 5,68%, superando as previsões anteriores e deixando economistas ainda mais cautelosos. Para se ter uma ideia, a inflação de fevereiro de 2024 foi de 4,51%, ou seja, os preços continuam subindo em um ritmo acelerado.

A pergunta que não quer calar: o que está puxando essa alta?

Conta de luz e comida pesam (e muito) no bolso

Se você sentiu sua conta de luz mais cara, não foi impressão. Em 2025, as tarifas de energia elétrica residencial tiveram um aumento de 16,8%, impactando diretamente a inflação. No início do ano, até rolou um alívio na conta por causa de um saldo positivo da hidrelétrica de Itaipu, mas esse desconto acabou, e agora os reajustes chegaram com tudo.

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Já no supermercado, os preços dos alimentos continuam pressionando o orçamento das famílias. O grupo de alimentos e bebidas subiu 5,4% nos últimos cinco meses e, em fevereiro, a alta foi de 0,7%. Itens básicos como café moído (10,8%) e ovo de galinha (15,4%) tiveram aumentos expressivos.

E o vilão da vez? O clima. Chuvas fortes no Rio Grande do Sul e ondas de calor afetaram as lavouras, reduzindo a oferta de produtos e elevando os preços.

Serviços também estão mais caros

Não foi só no mercado e na conta de luz que os preços subiram. Os serviços, como mensalidades escolares, planos de saúde e até aquele corte de cabelo, também ficaram mais caros. A inflação desse setor passou de 0,78% em janeiro para 0,82% em fevereiro.

Como esses serviços dependem mais da mão de obra e da renda da população, o aumento pode indicar que a economia está aquecida, mas, ao mesmo tempo, mantém a inflação alta.

O dólar e o cenário internacional não ajudam

O preço do dólar também tem um papel importante na inflação brasileira. Em 2024, o real perdeu 27% do seu valor em relação à moeda americana, e a cotação foi de R$ 4,90 para R$ 6,20 no fim do ano. Como o Brasil importa muitos produtos e insumos, um dólar mais caro faz com que tudo fique mais caro por aqui.

Veja mais:

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Além disso, incertezas globais como a guerra na Ucrânia, as tensões no Oriente Médio e a política de tarifas dos Estados Unidos acabam desorganizando a cadeia de suprimentos. Isso aumenta os custos de importação e impacta os preços dentro do país.

Banco Central, juros e o combate à inflação

Para tentar conter essa escalada de preços, o Banco Central usa sua principal arma: os juros altos. Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, com expectativa de que possa subir ainda mais.

Quando os juros estão altos, o crédito fica mais caro, o consumo diminui e, teoricamente, os preços param de subir tão rápido. Mas esse remédio tem efeitos colaterais: desacelera a economia e pode aumentar o desemprego.

E agora? O que esperar do futuro?

Olhando para frente, o Banco Central trabalha para tentar trazer a inflação para a meta de 3% ao ano, mas as previsões ainda indicam dificuldades. Para 2026, espera-se um índice de 4,4%, o que significa que os preços ainda devem continuar subindo, mas, com sorte, em um ritmo mais lento.

Enquanto isso, o jeito é se planejar, ficar de olho nos gastos e torcer para que os preços desacelerem. Afinal, ninguém aguenta mais essa sensação de que o dinheiro some cada vez mais rápido da carteira.

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Forbes atualiza 10 habilidades em alta para destacar no currículo

Precisa turbinar o currículo para aumentar suas chances de contratação? Existe alguns passos que podem ajudar neste sentido.

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O mercado de trabalho está em constante evolução, mas nos últimos anos, a velocidade dessa transformação aumentou consideravelmente. Com a ascensão da inteligência artificial, o avanço da tecnologia e a digitalização de processos, os empregadores estão cada vez mais focados em encontrar profissionais que possuam habilidades alinhadas às novas demandas. Mas afinal, quais competências realmente fazem diferença no currículo e podem destacar um candidato em 2025?

A plataforma de educação online Coursera divulgou um relatório com as habilidades mais procuradas para este ano, considerando tendências globais e necessidades do setor corporativo. A lista foi baseada em dados de cursos e formações mais populares entre profissionais e estudantes que buscam crescimento na carreira. Se você está de olho no futuro e quer garantir uma posição de destaque, preste atenção nas 10 habilidades mais valorizadas neste momento:

As 10 habilidades mais demandadas em 2025

  • IA Generativa – Saber utilizar ferramentas de inteligência artificial para criar textos, imagens e outros conteúdos.
  • Tecnologia para RH – Uso de softwares e plataformas digitais para otimizar a gestão de pessoas.
  • Mitigação e controle de riscos – Estratégias para antecipar e reduzir ameaças nos negócios.
  • Assertividade – Saber se comunicar de forma clara, objetiva e respeitosa no ambiente corporativo.
  • Gestão e modelagem de ameaças – Métodos para prever vulnerabilidades em softwares e sistemas.
  • Gerenciamento e resposta a incidentes – Habilidade para lidar com crises e problemas de TI.
  • Comunicação com stakeholders – Capacidade de dialogar com diferentes públicos e parceiros estratégicos.
  • Gerenciamento de eventos de segurança (SIEM) – Uso de ferramentas para monitoramento e proteção de dados.
  • Comunicação empresarial – Dominar a troca de informações eficaz dentro do ambiente de trabalho.
  • Planejamento e design de redes – Desenvolvimento de infraestruturas de redes de computadores eficientes.

Por que essas habilidades são tão valorizadas?

A inteligência artificial tem dominado as discussões sobre o futuro do trabalho, mas não só ela. A cibersegurança, a análise de dados e a gestão de riscos também se tornaram prioridades para empresas que querem se manter competitivas.

O relatório da Coursera indica que 62% dos empregadores esperam que seus funcionários tenham conhecimento básico em IA, mesmo em áreas não técnicas. Além disso, 73% das empresas relataram dificuldades para encontrar talentos qualificados para lidar com inovação tecnológica.

Mas não são apenas habilidades técnicas que fazem diferença. Três das dez competências listadas estão diretamente relacionadas à comunicação, o que reforça a importância de saber se expressar, negociar e articular ideias de forma eficaz.

No cenário atual, onde equipes trabalham de forma híbrida ou remota, essa capacidade se torna ainda mais essencial para garantir produtividade e alinhamento estratégico.

Veja, mas ainda hoje:

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Como incluir essas habilidades no seu currículo?

Agora que você já sabe quais são as competências mais valorizadas, talvez esteja se perguntando: como destacar isso no meu currículo sem parecer genérico? A chave está em demonstrar essas habilidades por meio de exemplos práticos.

Destaque projetos – Em vez de apenas listar “Gerenciamento de riscos” como uma habilidade, explique como você implementou medidas preventivas para evitar falhas em processos anteriores.

Certificações e cursos – Se você tem formação em IA, segurança da informação ou comunicação empresarial, adicione essas qualificações para reforçar seu conhecimento.

Resultados mensuráveis – Se a sua habilidade de comunicação ajudou a reduzir erros ou melhorar a eficiência da equipe, inclua números e dados concretos para ilustrar seu impacto.

Nem todas essas habilidades são aplicáveis a todas as áreas, mas identificar quais se encaixam no seu setor e aprimorá-las pode ser o diferencial para conquistar melhores oportunidades em 2025. No final das contas, o aprendizado contínuo é a melhor forma de se manter relevante e pronto para os desafios do futuro.

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