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Qual é a vantagem de usar o fluxo de caixa descontado?

Uma das principais dúvidas que pairam nas mentes dos investidores é a futura valorização do negócio. Para realizar essa estimativa, nós temos à disposição uma excelente ferramenta de cálculo: o fluxo de caixa descontado (FCD).

O método recebe esse nome porque a análise do potencial do investimento deriva de projeções sobre o fluxo de caixa e dos descontos sofridos pela empresa. Para que um negócio seja considerado viável, o valor do FCD deve superar o próprio investimento.

Para saber mais sobre a utilidade desse método e como ele deve ser feito, continue a leitura!

Qual é a vantagem de usar o fluxo de caixa descontado?

A credibilidade e a fiabilidade do fluxo de caixa descontado estão respaldadas na ampla utilização do método. Ao redor do mundo, milhares de analistas de investimentos recorrem ao cálculo.

Dica: Fluxo de caixa para PMEs e MEI: como um software de gestão financeira pode ajudar?

Com ele, é possível ter uma visão bem mais clara do valor de uma empresa (ou de um patrimônio) no mercado. Assim, o empreendedor deixa de contar com a sorte e passa a embasar suas tomadas de decisões em um cálculo comprovadamente eficaz.

Como calcular o FCD?

A própria fórmula de utilização do FCD é uma grande vantagem, já que ela é relativamente descomplicada. Na prática, basicamente tudo o que você precisa fazer é dividir os fluxos de caixa futuros pelo número de períodos (anos estimados) multiplicados por uma taxa de desconto +1.

Então, a fórmula ficaria assim:

FCD = projeções de faturamento / 1+ taxa de desconto elevada ao número de períodos considerados (1,102, por exemplo).

Exemplo prático

No cálculo, a taxa de desconto se refere à desvalorização financeira após um determinado período. Assim, imagine uma empresa que exibe um faturamento atual de R$ 80 mil no ano.

Para os próximos 3 anos, estima-se um crescimento na faixa de R$ 10 mil por ano. Em princípio, o faturamento em cada novo período seria o seguinte:

  • 1º ano — R$ 90 mil;
  • 2º ano — R$ 100 mil;
  • 3º ano — R$ 110 mil.

O que o fluxo de caixa descontado faz é tornar esses dados mais fidedignos, conforme a realidade financeira da empresa e do mercado. Afinal, as perdas no decorrer de todo esse processo não podem ser ignoradas.

Dica: Como (e por que) avaliar a saúde financeira da empresa?

Agora, imagine a atribuição de uma taxa de desconto na faixa dos 10% sobre essas primeiras projeções. O resultado seria o seguinte:

  • 1º ano — R$ 90 mil/1,101 = 81.818, 18;
  • 2º ano — R$ 100 mil/1,102 = 82.644, 62;
  • 3º ano — R$ 110 mil/1,103 = 82.706, 77.

Nesse caso, a projeção de faturamento ficaria em R$ 247.169,57. Mas vale enfatizar que existem outras maneiras de usar essa metodologia de projeção financeira.

Como facilitar esse processo?

Felizmente, você não precisa realizar esses cálculos manualmente. Atualmente, existem ferramentas automatizadas que facilitam bastante todo esse processo.

Com um software moderno de gestão financeira como o Flua — que vai além de uma simples planilha — você pode contar com todo o suporte necessário.

Flua permite, por exemplo, que você filtre os lançamentos mensais e semanais, além de ajudá-lo a antever as entradas e saídas dos meses seguintes. Há até a possibilidade de centralizar as informações, caso haja mais de uma organização, unidade etc.

Existem empresas que alocam funcionários para analisarem planilhas eletrônicas. Esse método é problemático, pois exige muito tempo e está sujeito à falha humana. Imagine o trabalho extra ao ter de realizar e controlar o fluxo de caixa descontado em uma dessas planilhas.

Já o Flua otimiza o tempo e exibe relatórios prontos para a análise. A confiabilidade do sistema permite que os gestores financeiros se dediquem às atividades do core business da empresa

Como é possível perceber, com o fluxo de caixa descontado, você passa a ter uma visão nítida do andamento do negócio. Assim, o planejamento financeiro fica bem mais tranquilo e preciso. Consequentemente, você assegura o sucesso do seu negócio!

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Fonte: FLUA

Wanessa

Redação Jornal Contábil

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